Língua Brasileira de sinais: uma
conquista histórica
Evolução histórica no mundo
antiguidade
A sociedade acreditava que o surdo tinha alguma doença
mental, e eram condenados a morte.
Idade média
Um ser primitivo e que não tinha direitos assegurados
Idade contemporânea
Ponce de Léon
primeiro a construir um trabalho para surdos
Charles-Michel de l’Epée
. Ele fundou no século XVIII, no ano de 1799, o Instituto
Nacional de Surdos em Paris, que é conhecida com a
primeira escola de surdos do mundo e desenvolveu várias
pesquisas a respeito da língua de sinais
Em 1869 já existiam mais de 30 escolas para surdos
nos EUA
Congresso de Milão
proibição do uso da língua de
sinais no mundo inteiro por um
período de quase 100 anos
superioridade da fala sobre o uso de sinais,
visando à reintegração dos surdos na vida
social;
oralismo puro domina toda a Europa e os
professores surdos são demitidos das escolas;
desmonte das comunidades surdas.
Atualmente
no século XX, temos vários relatos do insucesso do oralismo pelo mundo,
onde surdos não passaram a utilizar a língua falada como os ouvintes
No Brasil
1857
Foi fundada a primeira escola de surdos
do Brasil, conhecida como Instituto
Nacional de Educação de Surdos (INES).
1980
Nas décadas de 70 e 80, os surdos
iniciaram movimentos exigindo mais
direitos para os sujeitos surdos, surgiu o
termo: deaf power (poder surdo)
1991
A Libras foi reconhecida
oficialmente pelo governo do
estado de Minas Gerais.
1994
É feita a declaração de Salamanca (é
um documento extremamente
importante no contexto da inclusão
social, pois trata dos princípios, das
políticas e das práticas em educação
especial).
2002
É oficializada a Libras pela Lei n° 10.436.
Ganha o status de língua por meio da
referida lei.
2006
O MEC cria o primeiro curso de
licenciatura em Letras/Libras e o primeiro
curso de bacharelado em Letras/Libras
(tradutor/intérprete).
2017
Pela primeira vez, estudantes
surdos puderam ter acesso a
vídeos com as questões do Enem
traduzidas na Libras