Senso comum e Justificação da
desigualdade - Cap. 2 “A RALE
BRASILEIRA”, JESSE DE SOUZA
Gênese da identidade nacional
Explica por que existem sociedades mais ou menos justas, igualitárias ou
liberais.
“Mito do pertencimento”
Forma como as pessoas comuns conferem sentido às suas vidas e ações
cotidianas
Senso comum, que preenche duvidas pragmáticas da sociedade, como questões de dimensão
existencial, individual, política, e coletiva
O que define os indivíduos:
Descendência nacional.
Personalidade que é comum à época e ao sistema social, político e econômico em que
se vive
Desigualdade relativa ao mérito (Sociedade
Moderna)
Na sociedade moderna há uma “igualdade de
oportunidades”.
Ideia de desigualdade justa
Ideologia da meritocracia
Recompensas para quem se desempenha bem em funções importantes para a reprodução da
sociedade
Com a legitimação dessa ideologia, é possível culpar o pobre por sua condição, pois ela seria
consequência da falta de esforço
“Endogenia de classes”
Padrão no qual pessoas da mesma classe casam entre si e reproduzem os valores difundidos
por ela
Mito da brasilidade
A construção de uma ficção de homogeneidade e de unidade entre brasileiros desiguais, e com o
“horror ao conflito”.
O “horror ao conflito” leva a uma dominação injusta e à conservação privilégios espúrios, além de
reprimir qualquer forma de aprendizado individual ou coletivo.
Potencializa o “esquecimento” das diferenças entre
classes.
CONCLUSAO: O senso comum, apesar de nos transmitir conhecimentos úteis à vida em sociedade,
reproduz os esquemas do poder dominante, o que dificulta o aprendizado moral e político.