Biologia 2

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Biologia 2 (humana)
Marcelo kkk
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Marcelo kkk
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TECIDO SANGUÍNEO (Tenho mapa físico 25/03/2023) O tecido sanguíneo é um tipo especializado de tecido conjuntivo que tem como principal componente o sangue, responsável por diversas funções vitais no organismo. O sangue é um fluido composto por células e substâncias dissolvidas em uma matriz líquida chamada plasma. As funções do sangue incluem: Transporte de substâncias: O sangue transporta oxigênio dos pulmões para as células do corpo e remove dióxido de carbono, levando-o de volta aos pulmões para ser eliminado. Também transporta nutrientes, hormônios e produtos residuais para serem processados ou excretados. Regulação da temperatura corporal: O sangue ajuda a regular a temperatura do corpo, distribuindo o calor gerado pelo metabolismo celular e dissipando-o através da pele. Proteção contra infecções e lesões: O sangue contém células do sistema imunológico, como leucócitos, que combatem infecções e auxiliam no processo de cicatrização. Além disso, as plaquetas ajudam na coagulação sanguínea, evitando hemorragias excessivas em caso de lesões. Manutenção do equilíbrio ácido-base e osmótico: O sangue ajuda a manter o equilíbrio do pH e da concentração de solutos no organismo, contribuindo para a homeostase (equilíbrio interno) do corpo. O sistema cardiovascular é composto por órgãos e estruturas que possibilitam a movimentação do sangue através do corpo. A principal função desse sistema é transportar oxigênio, nutrientes e outras substâncias importantes para as células, além de remover dióxido de carbono e outros resíduos metabólicos.

Componentes do sangue Plasma: O plasma é a parte líquida do sangue, constituída principalmente por água (cerca de 90%) e contendo proteínas, sais minerais, glicose, lipídios, hormônios e outras substâncias dissolvidas. Eritrócitos (hemácias): São as células vermelhas do sangue, responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono entre os pulmões e os tecidos do corpo. Elas contêm uma proteína chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio e facilita seu transporte. Leucócitos (glóbulos brancos): São células do sistema imunológico, encarregadas de defender o organismo contra infecções e outros agentes patogênicos. Existem diversos tipos de leucócitos, como neutrófilos, linfócitos e monócitos, cada um com funções específicas na resposta imune. Plaquetas (trombócitos): São fragmentos celulares produzidos na medula óssea a partir de células chamadas megacariócitos. As plaquetas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, ajudando a formar coágulos e prevenir hemorragias em caso de lesões nos vasos sanguíneos. Elementos figurados Os elementos figurados do sangue são as células e fragmentos celulares que compõem a porção sólida do sangue e desempenham diferentes funções no organismo. Durante a vida os elementos figurados velhos são substituídos por novos Hemácias As hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células anucleadas e extremamente especializadas, desempenhando um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono no corpo. Sua estrutura facilita a passagem de gases. Possui a hemoglobina, sua principal função é transportar oxigênio dos pulmões ara os tecidos e remover o dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões. Para realizar essa função, elas contêm uma proteína chamada hemoglobina, que tem alta afinidade por oxigênio e dióxido de carbono. Produção e degradação: As hemácias são produzidas na medula óssea a partir de células-tronco hematopoiéticas, em um processo chamado eritropoiese. A vida útil das hemácias é de aproximadamente 120 dias, após os quais são degradadas e removidas do corpo, principalmente pelo fígado e baço. Caso o corpo tenha pouca hemácia ocorre a anemia, caso o corpo tenha muita hemácia ocorre a policitemia As hemácias apresentam moléculas de antígenos em sua superfície, que são responsáveis por determinar o grupo sanguíneo de um indivíduo (por exemplo, A, B, AB ou O) e o fator Rh (positivo ou negativo). Leucócitos Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células do sistema imunológico que protegem o corpo contra infecções, combatem microrganismos invasores e participam de processos inflamatórios. Granulócitos: possuem grânulos específicos em seu citoplasma, que contêm enzimas e substâncias químicas envolvidas na defesa do organismo contra infecções e na regulação das respostas inflamatórias. Além de possuir um núcleo que pode ser segmentado em várias partes. Agranulócitos: Os agranulócitos não possuem grânulos específicos em seu citoplasma. Eles têm grânulos azurófilos, que são menos específicos e comuns a todos os leucócitos. Os agranulócitos apresentam um núcleo arredondado ou oval, sem os lóbulos e segmentações observados nos granulócitos. Portanto, a diferença principal entre granulócitos e agranulócitos reside na presença de grânulos citoplasmáticos específicos e na morfologia do núcleo. Essas diferenças estruturais estão relacionadas às funções distintas que essas células desempenham no sistema imunológico. Linfócitos: São células responsáveis pela imunidade específica e adaptativa. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos T e linfócitos B. Os linfócitos T estão envolvidos na resposta imune celular, enquanto os linfócitos B atuam na resposta imune humoral, produzindo anticorpos. (agranulócitos) Monócitos: São células maiores e precursoras dos macrófagos. Eles saem da circulação sanguínea e entram nos tecidos, onde se diferenciam em macrófagos. Os macrófagos são células fagocitárias, ou seja, englobam e digerem microrganismos e detritos celulares. (agranulócitos) Neutrófilos: São os leucócitos mais numerosos no sangue e têm função fagocítica. Eles são os primeiros a chegar ao local de uma infecção e combatem bactérias e outros patógenos através da fagocitose e liberação de enzimas e substâncias antimicrobianas. (Granulócitos) Eosinófilos: Participam na resposta imune a parasitas e estão envolvidos em processos alérgicos.(Granulócitos) Basófilos: São os leucócitos menos numerosos e estão envolvidos nas respostas alérgicas e inflamatórias. Eles liberam histamina e heparina, que promovem a dilatação dos vasos sanguíneos e atraem outras células do sistema imunológico para o local da inflamação.(Granulócitos) Plaquetas As plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são fragmentos celulares anucleados que têm um papel crucial na coagulação sanguínea e na reparação dos tecidos danificados. Elas são produzidas na medula óssea a partir de células chamadas megacariócitos, que se fragmentam e liberam esses pequenos pedaços no sangue. As plaquetas circulam no sangue em um estado inativo. Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, as plaquetas são atraídas para o local do dano e se ativam. Uma vez ativadas, as plaquetas se aderem às fibras de colágeno expostas no local da lesão e começam a se agrupar, formando um tampão plaquetário. As plaquetas também estão envolvidas na reparação dos tecidos danificados, pois liberam fatores de crescimento e outras substâncias que promovem a regeneração e cicatrização dos tecidos.

O sangue é produzido principalmente na medula óssea, um tecido macio e esponjoso encontrado no interior de alguns ossos, como os ossos longos (fêmur e úmero), esterno, costelas, vértebras e a pelve. A medula óssea é o local onde ocorre a hematopoese, que é o processo de formação das células sanguíneas. O processo de hematopoese é regulado por uma série de fatores de crescimento e hormônios que controlam a proliferação, diferenciação e maturação das células-tronco hematopoiéticas.

A anemia é uma condição médica caracterizada pela diminuição do número de hemácias (eritrócitos) no sangue ou pela redução da quantidade de hemoglobina, a proteína que transporta oxigênio nas hemácias. Isso resulta em uma capacidade reduzida do sangue para transportar oxigênio aos tecidos, levando à fadiga, palidez, tonturas e outros sintomas.

A linfa é um líquido incolor e transparente que circula no sistema linfático, um sistema de vasos e órgãos paralelo ao sistema circulatório sanguíneo. A linfa tem uma composição semelhante ao plasma sanguíneo, mas contém menos proteínas. A linfa desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio dos líquidos corporais e na defesa imunológica do corpo. Os linfonodos, estruturas localizadas ao longo dos vasos linfáticos, ajudam a filtrar a linfa, capturando e destruindo microrganismos e outras partículas estranhas. Além disso, a linfa transporta células do sistema imunológico, como linfócitos, que contribuem para a resposta imunológica do organismo contra infecções e doenças.  Ela é formada a partir do líquido intersticial que banha as células, coletando e transportando proteínas, resíduos, microrganismos, células mortas e outras substâncias para serem eliminadas ou recicladas pelo organismo.

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SISTEMA DIGESTÓRIO (Tenho mapa físico 28/02/23) O Sistema Digestório, também denominado Trato Digestivo ou Aparelho Digestório, é composto por uma série de estruturas que operam em conjunto no organismo humano. Essas estruturas colaboram na transformação dos alimentos, com o propósito principal de facilitar a assimilação dos nutrientes necessários para o corpo. Esse processo ocorre através de ações mecânicas e químicas que convertem os alimentos em componentes menores e mais facilmente absorvíveis.

Componentes do sistema: O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago. Boca A boca funciona como o primeiro contato do alimento com o sistema digestivo, constituindo-se como uma cavidade revestida por mucosa, onde os alimentos são umedecidos pelo fluido produzido pelas glândulas salivares, conhecido como saliva. A fase inicial da digestão mecânica acontece na boca, onde a mastigação é realizada, em que, após isso, ocorre a atividade enzimática atuando na quebra do amido. transforma em maltose Digere apenas os açúcares, como os carboidratos Faringe A faringe atua como um canal de conexão entre o sistema digestório e o sistema respiratório. Trata-se de um tubo formado por tecido muscular e membranoso que se comunica com a boca por meio do istmo da garganta e, na outra extremidade, com o esôfago. Depois de mastigado, o alimento precisa atravessar toda a extensão da faringe para chegar ao esôfago Esôfago O esôfago, um tubo muscular que opera sob o controle do sistema nervoso autônomo, atua como um corredor para os alimentos. Por meio de uma série de contrações ritmadas, denominadas peristaltismo ou movimentos peristálticos, o esôfago aperta e empurra o alimento ao longo de seu comprimento, guiando-o em direção ao estômago. Estômago Realiza a digestão de proteínas O ato de mastigar alimentos já desencadeia a produção de ácido clorídrico no estômago. Mas a produção do suco gástrico ocorre com a presença de proteínas A mucosa gástrica é protegida do suco gástrico, que é altamente corrosivo, por uma camada de muco. Quando essa proteção é desequilibrada, pode resultar em inflamação da mucosa (gastrite) ou desenvolvimento de úlceras (úlcera gástrica) A pepsina é a enzima mais eficaz no suco gástrico e sua atividade é controlada por um hormônio chamado gastrina. Este hormônio é produzido no próprio estômago quando as moléculas proteicas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão, resultando na conversão de grandes moléculas de proteína em menores, denominadas proteoses e peptonas. (faz a digestão de proteínas) Com a ação mecânica, o estômago mistura o bolo alimentar, favorecendo a digestão química. No fim, o bolo alimentar passa a se chamar Quimo Intestino delgado É revestido por uma mucosa com inúmeras projeções que desempenham o papel de secretar diversas enzimas digestivas. Esse processo resulta na formação de moléculas pequenas e solúveis, como a glicose, os aminoácidos, o glicerol, entre outros. Duodeno O duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado, recebe o quimo vindo do estômago. Neste estágio, o quimo ainda é bastante ácido e pode irritar a mucosa duodenal. Em seguida, a bile, que é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, banha o quimo. A bile contém bicarbonato de sódio e sais biliares que ajudam na emulsificação dos lipídios, dividindo-os em inúmeras micro gotículas. O quimo também recebe o suco pancreático, que é produzido no pâncreas e contém enzimas, água e uma alta concentração de bicarbonato de sódio. Isso ajuda a neutralizar a acidez do quimo. Jejuno e o íleo partes do intestino delgado onde a passagem do bolo alimentar é rápida, permanecendo a maior parte do tempo vazio durante o processo de digestão. Local em que ocorre a digestão completa Finalmente, o que sobra após a absorção de todos os nutrientes no intestino delgado é uma pasta espessa composta de resíduos não absorvidos e bactérias. Esta massa, já fermentada, segue para o intestino grosso. Intestino grosso Responsável pela absorção de água e sais Responsável por armazenar e secretara resíduos digestivos Dividido em três partes: ceco, cólon e o reto Formação do bolo fecal (fezes) Reto: armazena o bolo fecal ânus: libera as fezes

Doenças digestivas Gastrite: É a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Úlceras: São feridas ou lesões que se formam no revestimento do estômago ou do duodeno Doenças de Crohn: Doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal. Colite Ulcerativa: Semelhante à doença de Crohn, doença inflamatória crônica Hepatite: Inflamação do fígado, geralmente causada por um vírus, mas o uso de certos medicamentos e o consumo de álcool pode também causá-la

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