Diálise no tratamento de DRT

DM2 é responsável por 45% dos casos de DRT

Doentes em HD apresentam sobrevivência aos 5 anos – 35-40%

Doentes em HD morrem de Causas Cardiovasculares (40%) e infecciosas (10%)

Uma fracção considerável dos DRT resulta de LRA’s sucessivas, sobretudo nos que já têm DRC

Há benefício em fazer diálise nos doentes com TFG entre 10-14ml/min/1.73m2 quando comparados com os que iniciam diálise quando desenvolvem sintomas urémicos.

Não houve diferenças relevantes quando comparadas a HD diúrna com a nocturna (HVE ou bem-estar)

Houve aumento da mortalidade e hospitalização por ICC nos doentes com intervalos inter-dialíticos maiores (fim-de-semana)

Estudo demonstrou melhor controlo da HTA, hiperP, HVE e melhoria dos estado geral com 6 sessões

Peritonite nos doentes em Diálise Peritoneal e definida como mais de 100 leuc/microlitro e 50% PMN

Maioria dos doentes em Diálise Peritoneal com Peritonite requer hospitalização

A DP não obriga a uma restrição dietética tão importante como a HD (remoção contínua do K e P)

DP apresenta como complicações metabólicas: hipoproteinémia, hiperglicémia e aumento de peso

Mortalidade CV é a causa mais importante de morte nos dialisados

Diálise Peritoneal é preferível quando existe alguma função renal residual

Nos doentes em diálise, Sinvastatina sozinha diminuiu mortalidade

Diátese hemorrágica é critério para iniciar tratamento dialítico

Não há benefício em fazer diálise nos doentes com TFG entre 10-14ml/min/1.73m2 quando comparados com os que iniciam diálise quando desenvolvem sintomas urémicos

As membranas dialíticas bioincompatíveis (celulose) activam cascata do complemento

Na HD, a pressão hidrostática negativa no meio da solução dialítica pode ser manipulada para regular o “grau” desejado de ultrafiltração

Na HD, a hipotensão é infrequente

Hemodiálise é baseada no princípio da difusão de solutos através de uma membrana semi-permeável

A concentração de cálcio no dialisado pode ser aumentada nos doentes com hipocalcémia secundária a hiperparatiroidismo

Na hemodiálise, a hipotensão é frequente - nos doentes que a desenvovem frequentemente utiliza-se a modelação de sódio.

Enxerto - trombose e falência por hiperplasia da íntima

Catéter é o acesso vascular de HD mais associado a IC de alto débito

Estudo HEMO foi incapaz de demonstrar diminuição da mortalidade com grandes clearances de ureia

Objectivo da HD: Redução Fraccionada da BUN (por sessão) > 60-75%

Objectivo da HD: KT/V > 1,20 ou 1,05

Na HD, há muito menos hipotensão desde o uso de tampão bicarbonato (dantes lactato - vasodilatador e cardiodepressor)

Hipotensão é uma complicação comum da HD, sendo rara em diabéticos

Reacção anafilactóide de tipo A - Reacção IgE mediada contra o óxido de etileno (esterilização) - Grave

Reacção anafilactóide de tipo B - Reacção inespecífica de dor torácica e lombar causada pela activação do complemento

Na DP, o transporte varia de doente para doente e pode ser aumentado se: Infecção (peritonite), fármacos, posição e exercício.

CCDP - Troca automática do dialisado

Na DP, o teste do equilíbrio peritoneal é feito com a medição do transporte de Ureia e Glicose

Na DP, transportadores Médio-altos e Altos requerem mais trocas de solução (quase sempre é necessário um “ciclador”)

Na DP, o estudo ADEMEX foi incapaz de demonstrar diminuição da mortalidade com grandes clearances de ureia

Maioria das Peritonites na DP não requer hospitalização

Na Peritonite da DP, bactérias hidrofílicas Gram negativas, Pseudomonas e fungos requerem substituição do catéter

DP é preferível quando não existe alguma função renal residual

Mortalidade CV é a causa mais importante de morte nos dialisados

Mortalidade CV nos dialisados é maior que no transplante

HTA é responsável por 30% dos casos de DRT

Doentes com DRT em diálise, têm sobrevivência aos 5 anos de 35-40%

A fístula é o acesso vascular da HD usado na maioria dos doentes

A incidência de doença renal terminal está a aumentar em todo o mundo

Doença renal terminal está associada a elevada incidência de infeções

Doença renal terminal está associada a disfunção cognitiva

Nenhum estudo demonstrou benefício consistente na redução do risco CV em doentes com IRC terminal

Diálise Peritoneal obriga a menor ingestão proteica

Diálise Peritoneal obriga a maior ingestão proteica, contudo permite uma dieta mais liberal devido à remoção contínua de K+ e Pi

Os doentes em diálise peritoneal (particularmente com DM) são suscetíveis às outras complicações da insulinorresistência –pe. hipertrigliceridemia

Em geral, os doentes em diálise peritoneal têm bons resultados se mantiverem função renal residual

Teste de equilíbrio peritoneal faz a avaliação formal das características da membrana peritoneal e mede a taxa de transferência da creatinina e glicose através da membrana peritoneal

Agentes mais comuns de peritonite na Diálise Peritoneal são bacilos gram negativos

A icodextrina é tipicamente usada na última troca nos doentes em DPCC ou na permanência mais longa na DPAC

A icodextrina produz ultrafiltração mais eficiente que a dextrose

O cateter peritoneal possue 2 cuffs Dacron, que promovem a cicatrização à sua volta

Nos Transportadores baixos e médios-baixos, o uso de grandes volumes de dialisado permite um maior clearance de solutos

Transportadores altos perdem quantidades menores de albumina e outras proteínas através da membrana peritoneal