Dor

Descripción

Fichas sobre Dor, creado por Daniela Nunes el 23/12/2014.
Daniela Nunes
Fichas por Daniela Nunes, actualizado hace más de 1 año
Daniela Nunes
Creado por Daniela Nunes hace alrededor de 10 años
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Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
Fibras A-beta Maior diâmetro Respondem ao toque suave e/ou movimento Nervos que inervam a pele Habitualmente não produzem Dor
Fibras A-delta e Fibras C A-delta: Pequenas e mielinizadas C: pequenas e não mielinizadas Nervos cutâneos Habitualmente respondem com intensidade máxima a estímulos dolorosos Nociceptores primários aferentes
Sensibilização da Dor Estímulos intensos, repetidos ou prolongados na presença de inflamação ou lesão tecidual; Baixam limiar de excitação e Aumentam a resposta de nociceptores; Bradicinina, Prostaglandinas e Leucotrienos
Nociceptores silenciosos Estruturas habitualmente indolores (p.e. articulações, vísceras) que com a Sensibilização tornam-se excessivamente sensíveis às forças mecânicas
Activação directa Pressão localizada conduz à lesão celulas com libertação de K+ celulas, síntese de PGs, bradicinina e outros mediadores da Dor. Podem ser responsáveis pela persistência da Dor após supressão do estímulo
Activação secundária Impulsos gerados produzem, a nível local, libertação de péptidos (p.e. Substância P). Causam vasodilatação e edema neurogénico, libertação de histamina e serotonina
Vias ascendentes Neurónio periférico; Raiz medular posterior; Massa cinzenta do corno posterior da medula; Corno anterior contralateral; Feixe espinotalâmico + espiroreticulotalâmico; Tálamo; Córtex cerebral somato-sensorial e emocional
Substância envolvidas na Modulação Endógena da Dor Encefalinas e beta-endorfina Actuam em receptores opióides (Receptor µ: principal local de acção dos morfinomiméticos; Receptores δ e k)
Vias descendentes Cortéx frontal; Hipotálamo; Mesencéfalo (Substância periaquedutal); Medula espinal
Dor Neuropática Ocorre quando há lesões do SN periférico; Dor pouco usual (sensação de queimadura, choque eléctrico); Associa-se a défice sensorial correspondente; Terminações nervosas lesadas tornam-se muito sensíveis
AINEs Dor de origem musculo-esquelética e cefaleias moderadas; Actuam por inibição da síntese de PGs; Muito disponíveis sem prescrição; Principal problema - Efeitos gástricos
Efeitos Terapêuticos dos AINEs Dor baixa ou de moderada intensidade; Ausência de efeitos depressores do SNC; Ausência de dependência física; Não alteram outras percepções para além da Dor; Dor pós-operatória inflamatória pode ser bem controlada; Dor visceral mal aliviada
Efeitos Laterais dos AINEs Ulceração e intolerância GI; Bloqueio da agregação plaquetária; Inibição da motilidade uterina; Inibição da função renal mediada por PGs; Reacções de Hipersensibilidade
AINEs Ulceração gástrica e intestinal Administração crónica aumenta risco; Inibição da síntese de PGs citoprotectoras (inibem secreção ácida, aumentam fluxo sanguíneo local, promovem secreção do muco); Todos excepto derivados do para-aminofenol; PGE1 (misoprostol) com AINEs minimiza efeito
AINEs Bloqueio da agregação plaquetária Por prevenção da formação de Tromboxano A2, que é um potente agregante plaquetário Aspirina particularmente efectiva por inibição irreversível da COX
AINEs Inibição da motilidade uterina PGs da série E e F são uterotrópicas (aumentam horas antes do parte, papel major no início e progressão do trabalho de parto); AINEs anteriormente utilizados como tocolíticos na ameação de parto pré-termo
AINEs Inibição da função renal dependente das PGs Causam diminuição de filtração glomerular quando esta é mais dependente das PGs (casos de Insuficiência cardíaca congestiva, Cirrose hepática com ascite; IRC; Hipovolémia) Podem precipitar IR Aguda
AINEs Outros efeitos renais Retenção de sódio e água (Edema e Redução da eficácia de anti-hipertensores) Hipercaliémia por aumento de reabsorção de potássio Nefrite intersticial (Raro)
AINEs Reacções de Hipersensibilidade Rinite vasomotora, pólipos nasais; Edema angioneurótico; Urticária; Broncoconstrição; Edema laríngeo; Choque Raro na criança e mais frequente nos adultos de meia idade
Selecção de AINEs Empírica; Em doenças inflamatórias crónicas devem ser prescritas doses baixas inicialmente; Evitar administração combinada de AINEs; Não recomendados na gravidez (paracetamol mais seguro); Em crianças utilizar fármacos amplamente testados neste grupo
Interacções dos AINEs Varfarina - Potenciam por ligação à albumina e por acção directa nas plaquetas Ligação à albumina - Salicilatos e fenilbutazona
Paracetamol Derivado do para-aminofenol; Alternativa à aspirina como antipirético e analgésico; Muito menos efeitos adversos; Toxicidade hepática pode ser fatal; Baixa capacidade anti-inflamatória; Em caso de sobredosagem - N-acetilcisteína
Opióides Agentes mais potentes no alívio da Dor (Morfina, heroína, codeína, levorfanol, meperidina, fentanil) Depressores respiratórios (reversível com Naloxona) Dependência física Prurido, obstipação, náuseas e vómitos
Opióides + Inibidores da COX Podem ter efeitos aditivos mas têm mecanismos de acção distintos Permitem baixar dose de cada grupo, sem efeitos secundários aditivos
Avaliação da Dor Crónica - Causa conhecida e intratável (artrite, neoplasia, neuropatia diabética) - Dor persistente após tratamento da causa (Lesão de nervo sensorial, distúrbio simpático) - Perturbações psicológicas
Tratamento da Dor Crónica Antidepressivos tricícliclos Produzem analgesia por mecanismo desconhecido; Doses mais baixas que as usadas como antidepressivas; Alívio verificado em doentes não deprimidos; Evidência de potenciação de opióides; Utilidade em Neoplasias, Dor Neuropática e Artrite Reumatóide
Tratamento da Dor Crónica Anticonvulsivos, antiarrítmicos e outros Utilizados na Dor Neuropática - Fenitoína, carbamazepina, lidocaína e mexiletina - Gabapentina (Mecanismo de acção desconhecido)
Tratamento da Dor Crónica Medicação Opióide Crónica Aceite para patologia maligna e controverso em qualquer outra; Única opção possível para muitos doentes; Ocorre dependência a longo prazo; Preparações de longa duração (Levorfanol, metadona, morfina de libertação lenta)
Indicações passíveis de Automedicação (1) Odontalgias; Estomatites (excl. graves) e gengivites; Odinofagia, faringite (excl. amigdalite); Hemorróidas; Anestesia tópica em mucosas e pele nomeadamente mucosa oral e rectal; Sintomatologia associada a estados gripais e constipações; Cefaleias ligeiras a moderadas; Enxaqueca
Indicações passíveis de Automedicação (2) Dores musculares ligeiras a moderadas; Contusões; Dores pós-traumáticas; Dores reumatismais lig a mod; Dores articulares lig e mod; Tratamento tópico de sinovites, artrites, bursites, tendinites; Inflamação mod de origem musculo-esquelética; Dismenorreia primária
MNSRM Bufexamac, Diclofenac, Etofenamato, Flurbiprofeno, Ibuprofeno, Indometacina, Cetoprofeno, Ácido Niflúmico, Piroxicam, AAS, Benzidamida, Codeína, Dihidrocodeína, Glucosamina, Naproxeno, Paracetamol
Anestésicos Locais (Tópicos) Benzocaína, Cinchocaíne, Lidocaína, Oxetacaína, Oxibuprocaína, Prilocaína
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