Tireoide e fármacos antitireoidianos

Descripción

(1º Módulo) Farmacologia Mapa Mental sobre Tireoide e fármacos antitireoidianos, creado por Amélia Ferruccio el 13/04/2017.
Amélia Ferruccio
Mapa Mental por Amélia Ferruccio, actualizado hace más de 1 año
Amélia Ferruccio
Creado por Amélia Ferruccio hace más de 7 años
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Resumen del Recurso

Tireoide e fármacos antitireoidianos
  1. No adulto, o horm. tireoidiano mantém a homeostasia metabólica e influencia a função de praticamento tdos os sists. orgs.
    1. A glândula tireoide contém grandes reservas de horm. tireoidiano na forma de tireoglobulina.
      1. A secreção da tireoide consiste predominantemente no pró-hormônio Tiroxina, que é conv. no fíg. e em outros tec. na forma ativa, a triiodotironina. A ativ. local da Tiroxina tb ocorre nos tec-alvo (p.ex.: encéfalo e hipófise) e está sendo cada vez mais reconhecida como uma imp. estapa reguladora na ação do horm. tireoidiano. São reguladas com precisão pelo horm. hipofisário, a tireotropina (TSH), em retroalimentação negativa.
    2. iodotironina
      1. Tiroxina (T4)
        1. 3,5,3'-triiodotironina (T3)
          1. Células parafoliculares (células C)
            1. Produzem calcitonina.
            2. Biossíntese dos horm. tireoidianos:

              Nota:

              •   Os hormônios tireoidianos são sintetizados e armazenados na forma de resíduos de aa da tireoglobulina, uma prot. que constitui a maior parte do coloide folicular da tireoide.    A glândula tireoide é singular pela sua capacidade de armazenar grandes qntds de horm. potencial dessa maneira, e a tireoglobulina extracelular pode constituir uma grande parcela da massa glandular.
              1. 1-Captação de íon iodeto (I-) pela glândula

                Nota:

                • O iodo ingerido na dieta alcança a circ. na forma de íon iodeto (I-). Em circunstâncias normais, a conc. de I- no sangue é mto baixa (0,2-0,4 µg/dL), porém a tireoide transp. ativamente e de modo eficiente o íon através de uma proteína específica ligada à memb., denominada SIMPORTADOR DE SÓDIO-IODETO (NIS), presente em diversos tecidos (reserva de iodeto superior à do sangue. O acúmulo de iodo em todo o corpo é mediado por um único gene NIS).
                1. 2-Oxidação do iodeto e iodação dos grupos tirosil da tireoglobulina

                  Nota:

                  • De acordo com as condições geralmente necessárias para a halogenação dos anéis aromáticos, a iodação dos resíduos de tirosina exige que a espécie iodizante é o hipoiodeto, na forma de ác. hipoiodoso ou como espécie ligada à enzima.
                  1. 3-Acoplamento dos resíduos de iodotirosina por ligação éter, prod. as iodotironinas

                    Nota:

                    • 2 resíduos de diidotirosil para formar a Tiroxina, ou de resíduos de monoiodotirosil e diiodotirosil para formar a Triiodotironina. Essas reações oxidativas são aparentemente catalisadas pela mesma tireoide peroxidase. O mecanismo envolve a transferência enzimática de grupos, talvez na forma de radicais livres de iodotirosil ou íons de carga positiva, no interior da tireoglobulina.
                    1. 4-Reabsorção do coloide de tireoglobulina do lúmen para a célula
                      1. 5-Proteólise da tireoglobulina e liberação de tiroxina e de triiodotironina no sangue
                        1. 6-Reciclagem do iodo no interior da célula tireoidiana por meio de desiodação de mono e diiodotirosinas e reutilização do I-
                          1. 7-Conversão da tiroxina (T4) em triiodotironina (T3) nos tec. periféricos, bem como na tireoide.

                            Nota:

                            •   Estima-se que a prod. diária normal de Tiroxina varia entre 80 e 100µg, e a da triiodotironina situa-se entre 30 e 40 µg, e a da Triiodotironina seja secretada pela tireoide, o metab. da Tiroxina por desiodação 5' ou do anel externo nos tec. periféricos é resp. por ~80% da triiodotironina circulante. Por outro lado, a remoção do iodo na posição 5 do anel interno prod. a 3,3',5'-triiodotironina metabolicamente inativa (T3 reversa, a rT3).    Em condições normais, ~40% da T4 são convertidos em T3, e rT3 reversa, e ~20% são metabolizados por outras vias, como glicuronidação no fígado e excreção na bile. As conc. circ. normais de T4 no plasma variam de 4,5-11µg/dL, ao passo que as da T3 correspondem a ~1/100 (60-180 ng/dL).
            3. PRINCIPAIS EFEITOS DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
              1. Efeitos no sist. resp;
                1. Exacerba efeitos da hipóxia e hipercapnia sobre o centro respiratório.

                  Nota:

                  • A hipóxia é a redução da oferta de oxigénio para a córnea.  Por outro lado, a hipercapnia significa uma acumulação de dióxido de carbono.
                2. Efeitos termogênicos;
                  1. Ativação da enzima Na+K+ATPase presente em TODOS os tec.
                  2. Efeitos cardiovasculares;
                    1. Efeitos simpáticos: aumento do nº de recep. no miocárdio (e tec. adiposo).
                      1. Aumento da transcrição da miosina de cadeia pesada alfa, aumento de transcrição de Ca+ATPase, aumento dos recept. beta.
                    2. Hipofunção da tireoide;
                      1. Hiperfunção da tireoide;
                        1. Efeitos metabólicos;
                          1. Metab. de carboidratos e lipídios: aumento da absorção intestinal de glicose e gliconeogênese, aumento da lipólise (lib. de ác. grax. e glicerol), aumento da síntese e degradação de colesterol, aumento da densidade de recep. para LDL no fígado.
                          2. Efeitos no SNC;
                            1. Infl. sobre a memória, concentração, humor, sono e reflexos.
                            2. Efeitos no sist. hematopoiético;
                              1. Aumento da prod. de eritropoetina.
                              2. Efeitos no aparelho digestivo;
                                1. Aumento da motilidade.
                                2. Efeitos no sist. endócrino;
                                  1. Aumento do turnover de Cortisol, aumento dos níveis de prolactina, diminuição dos níveis de horm. gonadais.
                                3. USOS TERAPÊUTICOS DO HORMÔNIO TIREOIDIANO

                                  Nota:

                                  • Hipotireoidismo Primário: falência tireoidiana.  Hipotireoidismo Secundário - hipofisária: por deficiência de TSH.
                                  1. Preparações do hormônio tireoidiano;
                                    1. Terapia de reposição com hormônios tireoidianos no hipotireoidismo;
                                      1. Hipotireoidismo subclínico;
                                        1. Câncer de tireoide;
                                          1. Coma mixematoso (T4);
                                            1. Hipotermia, depres. resp., inconsciência.
                                            2. Hipotireoidismo durante a gravidez;
                                              1. Hipotireoidismo congênito;
                                                1. Cretinismo (T4);
                                                  1. Terapia supressiva (T4);
                                                    1. Pacientes com bócio
                                                      1. Doença auto-imune da tireoide.
                                                        1. Hipercolesterolemia.
                                                          1. Gravidez (criança nasce c/ cretinismo).
                                                            1. Pacientes que apresentam sintomas de hipotireoidismo.
                                                              1. Disfunção cognitiva.
                                                            2. Fármacos antitireoidianos (hipertireoidismo): Propiltiouracila, Metimazol, Metilmazol
                                                              1. Mec. de ação: Inibem a formação dos hormônios da tireoide ao interferir na incorporação do iodo aos resíduos de tirosila da tireoglobulina. Tb inibem o acoplamento desses resíduos de iodotirosila para formar as iodotironinas (interferem na oxidação do íon iodeto e dos grupos iodo-tirosila). Acredita-se que inibem a enzima peroxidase (impedindo a oxidação do iodeto ou dos grupos iodotirosila ao estado ativo necessário).
                                                                1. Usos terapêuticos:
                                                                  1. Como tratamento definitivo, para controlar o distúrbio qndo se espera uma remissão espontânea da doença de Graves;

                                                                    Nota:

                                                                    • Doença de Graves (bócio tóxico difuso): doença autoimune que leva à superatividade da glândula tireoide (hipertireoidismo).
                                                                    1. Em associação com iodo radioativo, para acelerar a recuperação enquanto se aguardam os efeitos da radiação;
                                                                      1. Para controlar o distúrbio na prep. para trat. cirúrgico;
                                                                      2. Ocorre tireotoxicose em ~0,2% das gestações, causada mais frequentemente pela doença de Graves.
                                                                    2. Inibidores iônicos
                                                                      1. Subst. que interferem na conc. de iodeto pela glândula tireoide. Consistem em ânions que se assemelham ao iodeto (tiocianto, perclorato, fluoroborato; todos ânions hidratados monovalentes, com tamanho semelhante ao do iodeto).
                                                                      2. Iodeto (hipertireoidismo)
                                                                        1. Emprego paradoxal ainda não totalmente elucidado
                                                                          1. Inibe a síntese e lib. de horm. tireoidianos (inibe o co-transporte)
                                                                            1. T3 e T4 começam a dominuir em 24h e atingem níveis mínimos em 1 ou 2 semanas
                                                                              1. Uso terap.: crise tireotóxica associado com tioamida previamente adm., pré-operat., após exposição acidental a iodo radioativo
                                                                                1. Ef. col.: síndrome semelhante a doença do soro com angiodema e lesões hemorrágicas de pele, sialoadenite e conjuntivite; edema da laringe (pode resultar em asfixia).
                                                                        2. Iodo radioativo
                                                                          1. -O isótopo destrói a integridade da glândula. - Meia vida ¹³¹I: 8 dias. -Exc: cerca de 90 dias.
                                                                            1. VANTAGENS:
                                                                              1. Trat. da doença de Graves; Não há relatos de morte como resultado direto do uso do isótopo; Para a paciente que não está grávida, nenhum outro tec. além da tireoide é exposto; Baixo custo;
                                                                              2. DESVANTAGENS:
                                                                                1. Elevada incidência de hipotireoidismo tardio
                                                                            2. Formas sintéticas
                                                                              1. Levotiroxina sódica (L-T4).
                                                                                1. Liotironina sódica (L-T3).
                                                                                  1. Menor afinidade pelas prot. transportadoras: globulina da tiroxina (TBG), albumina e transtirretina (variante da pré-albumina humana).
                                                                                  2. Liotrix
                                                                                  3. Farmacocinética:
                                                                                    1. 50-80% de absorção no intestino delgado;
                                                                                      1. Meia vida: 7 dias.
                                                                                        1. Fármacos que diminuem a absorção: Colestiramina, Sucralfato, Ferro, Cálcio, Hidróxido de Alumínio.
                                                                                          1. Fármacos que aumentam excreção biliar: Fenitoína, Carbamazepinas, Rifampicina -> estimular o sist. microssomal hepático.

                                                                                          Recursos multimedia adjuntos

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                                                                                          Amélia Ferruccio
                                                                                          Antidiabéticos
                                                                                          Amélia Ferruccio
                                                                                          Hormonioterapia do câncer
                                                                                          Amélia Ferruccio
                                                                                          Antibióticos
                                                                                          Drive Med
                                                                                          Analgesicos
                                                                                          Adriana
                                                                                          Anti-hipertensivos
                                                                                          Drive Med
                                                                                          FUNGOS
                                                                                          Marcos Melo
                                                                                          Vias de Administração
                                                                                          Amélia Ferruccio
                                                                                          CONCEITOS GERAIS DE FARMACOLOGIA
                                                                                          Paula Ceccon