EFEITOS ADVERSOS:Episódios
hipotensivos agudos e
prolongados, arritmias
cardíacas, hipotensão
ortostática, debilidade,
congestão nasal, tonturas,
náuseas, vômitos e diarréia.
Taquicardia, palpitação, rubor
cefálico, dor pré-cordial,
piloereção.
USO CLÍNICO: Prevenção e controle das
crises hipertensivas em pacientes com
feocromocitoma, causadas por estresse e
pelas manipulações prévias a uma
preparação para o corte cirúrgico.
Prevenção e tratamento da necrose
cutânea que segue à administração
intravenosa ou extravasamento de
noradrenalina. Diagnóstico de
feocromocitoma (prova da fentolamina)
FARMACOCINÉTICA:Via de ADM:Oral, Absorção:
rápida e completa. Após a administração o pico da
concentração plasmática de fentolamina inalterado é
atingido após 0,5-1 horas. A meia-vida de eliminação
após a administração de uma dose única é de 1,7 horas.
Dentro de um período de 24 horas, 90% da dose oral de
20 mg é eliminada inalterada ou na forma de
metabólitos, sendo que 70% é encontrada na urina e 20%
nas fezes. A eliminação total completa-se após um
período de 4 dias.
MECANISMO DE AÇÃO: Uma liberação
neural aumentada de noradrenalina, causada
pelo bloqueio pré-sináptico de receptores alfa
2, pode contribuir com os efeitos inotrópicos e
cronotrópicos positivos no músculo cardíaco.
Em doses menores, o efeito inotrópico é
predominante e há aumento da pressão
sangüínea; em doses maiores, a vasodilatação
periférica pode prevalecer sobre o efeito
inotrópico e ocorre a diminuição da pressão
sangüínea.
Alfa-1 seletivos
DOXAZOSINA
MECANISMO DE AÇÃO
Hiperplasia Prostática Benigna:
A administração de doxazosina em pacientes
com HPB sintomática resulta em melhora
significante na urodinâmica e nos sintomas. O
efeito na HPB é resultado do bloqueio seletivo
dos receptores alfa-adrenérgicos localizados
no colo da bexiga, estroma e cápsula da
próstata. A doxazosina tem mostrado ser um
bloqueador efetivo do subtipo 1A dos
receptores alfa-1-adrenérgicos, o qual
corresponde a mais de 70% dos subtipos
existentes na próstata.
Hipertensão arterial
Administração de doxazosina a pacientes
hipertensos produz uma redução clinicamente
significante da pressão sanguínea como resultado
da redução da resistência vascular sistêmica.
Acredita-se que este efeito é resultado do bloqueio
seletivo de adrenorreceptores alfa-1, localizados
nos vasos sanguíneos.
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM:
Oral.Absorção: bem absorvida com picos
sanguíneos de 2 hrs. - Biotransformação e
Eliminação: eliminação plasmática é
bifásica. Extensamente metabolizada e
menos de 5% são excretados como
fármaco inalterado.
EFEITOS ADVERSOS:
Tontura; fraqueza; dor de
cabeça; queda de pressão;
inchaço; sonolência;
fraqueza; rinite; vertigem;
cansaço; náusea;
USO CLÍNICO: Hipertensão
arterial; Hiperplasia da
próstata benigna.
Alfa-2 seletivos
IOIMBINA E
IDAZOXANO
Uso experimental para análise de
subtipos de receptores alfa, iombina com
seu efeito vasodilatador ganhou
notoriedade como afrodísiaca, mas
nenhum deles são usados
terapeuticamente. Apenas o cloridrato
de ioimbina, usado nos casos de
disfunções sexuais.
Antagonistas receptores
Beta-adrenérgicos
Não seletivos para
Beta-1 e Beta-2
PROPANOLOL
USO CLÍNICO: Doenças
cardiovasculares, como:
hipertensão arterial, essencial
ou renal, angina do peito, infarto
do miocárdio, arritmias
cardíacas, miocardiopatia
hipertrófica, estenose subaórtica
hipertrófica e aneurisma da
aorta.
FARMACOCINÉTICA: Início de ação
através do betabloqueio Oral de 1-2h, e
concentração plasmática 1-1,5h ou 2 horas
após ingestão oral variando entre
indivíduos. Comprimido convencional:
2horas. Duração da ação
Aproximadamente 6 horas e tempo de
meia vida 3 a 4 (adultos) ou 5 ou 6 horas.
EFEITOS ADVERSOS: dor de cabeça, humor
depressivo, letargia ou cansaço, bradicardia
sinusal excessiva ou bloqueio A-V,
constipação intestinal ou diarréia, insônia,
pesadelos extremidades frias, fadiga,
intolerância ao exercício e impotência
masculina.
MECANISMO DE AÇÃO: Agente bloqueador de receptores
beta-adrenérgicos. mecanismo anti-hipertensivo relacionado à
diminuição do débito cardíaco, inibição de secreção de renina pelos
rins e a diminuição do tônussimpático proveniente dos centros
vasomotores do cérebro.Inicialmente pode provocar aumento da
resistência periférica. Tem demonstrado causar pequeno aumento
dos níveis séricos de potássio em pacientes hipertensos.Sua atividade
antiarrítimica se deve ao bloqueio dos beta-receptores cardíacos. Em,
geral, reduz a necessidade de oxigênio do coração em qualquer nível
de esforço, pelo bloqueio do aumento da frequência cardíaca
induzido pelas catecolaminas, reduzindo a pressão arterial, a
velocidade e a extensão da contração miocárdica.
Seletivos para
Beta-1
ATENOLOL
USO CLÍNICO: indicado para
o controle da hipertensão
arterial; controle da angina
pectoris; controle de arritmias
cardíacas; tratamento do
infarto do miocárdio e na
intervenção precoce e tardia
após infarto do miocárdio.
MECANISMO DE AÇÃO: A seletividade diminui com o
aumento da dose.Possui efeitos inotrópicos negativos e,
portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca
descompensada. Como ocorre com outros agentes
betabloqueadores, seu mecanismo de ação no
tratamento da hipertensão não está completamente
elucidado. É provável que sua ação na redução da
frequência e contratilidade cardíacas faça com que ele
se mostre eficaz na eliminação ou redução de sintomas
de paciente com angina.
EFEITOS ADVERSOS:Fadiga,
mãos e pés frios, vertigem e
alterações de humor,queda de
pressão por mudança de posição
(que pode estar associada a
desmaio), distúrbios
gastrintestinais (problemas de
estômago e intestino) e boca
seca.
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM ORAL.Absorção de
40-50% . A meia-vida plasmática é cerca de 6 horas, mas
pode se elevar na presença de comprometimento renal
grave, uma vez que os rins são a principal via de
eliminação. O Atenolol penetra muito pouco nos tecidos
devido a sua baixa solubilidade lipídica, e sua
concentração no cérebro é baixa. A excreção se dá
principalmente por via renal (de 40 - 50%).
Agonistas de receptores
adrenérgicos
Agonistas
Alfa1-seletivos
Fenilefrina
MECANISMO DE AÇÃO:Medicamento
vasopressor, quimicamente relacionado com a
epinefrina e efedrina, agente simpatomimético
sintético.Produz vasoconstrição mais
duradoura que as mesmas. As respostas são
mais estáveis que com a epinefrina.Sua ação
sobre o coração é semelhante, diminuindo a
frequência cardíaca e aumentando o débito
cardíaco, não produzindo distúrbio no ritmo da
pulsação. O cloridrato de fenilefrina é um
potente estimulante alfa-receptor
pós-sináptico com pouco efeito nos
beta-receptores do coração.
FARMACOCINÉTICA: USO ORAL e INJETÁVEL – VIA SUBCUTÂNEA,
INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSA .o cloridrato de fenilefrina
apresenta baixa biodisponibilidade devido a uma absorção irregular e ao
metabolismo de primeira passagem que sofre ao passar no fígado e
intestino. A passagem por estes órgãos define, também, o tempo de
meia-vida de 2,5 horas. O pico de concentração é obtido em 0,5 a 2 horas
após a administração, e, das doses administradas via oral, 2,6% são
eliminados de forma inalterada.
USO CLÍNICO: Controle da pressão arterial em
situações de hipotensão e choque. Mantém o
nível de pressão sanguínea adequado durante a
anestesia geral inalatória e espinhal
;Tratamento da hipotensão por
hipersensibilidade induzidas por drogas e para
reverter à taquicardia paroxística
supraventricular.
EFEITOS ADVERSOS: Pode causar cefaléia,
bradicardia reflexa, excitabilidade, insônia e
raramente arritmias.
Agonistas
Alfa2-seletivos
Clonidina
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM ORAL. Bem absorvida e não existe efeito de primeira
passagem hepática. A distribuição da clonidina é rápida e ampla nos tecidos e a substância
atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária. Cerca de 70% da dose administrada é
excretada pela urina, principalmente na forma de fármaco inalterado (40-60% da dose). O
seu metabólito principal, p-hidroxiclonidina, é farmacologicamente inativo.
Aproximadamente 20% da quantidade total é excretada pelas fezes.
USO CLÍNICO: Tratamento da
hipertensão arterial sistêmica. E pode
ser usada isoladamente ou associada a
outros anti-hipertensivos.
MECANISMO DE AÇÃO: Atua sobre o sistema nervoso
central, reduzindo o fluxo adrenérgico para o sistema
cardiocirculatório, diminuindo a resistência vascular
periférica e uma redução da pressão arterial. Ocorre
também uma diminuição da resistência vascular renal;
Com o tratamento prolongado, o débito cardíaco tende a
voltar para os valores normais, enquanto a resistência
vascular periférica permanece diminuída.
EFEITOS ADVERSOS: Vertigem, sedação,
hipotensão ortostática, boca seca. Distúrbio do
sono, cefaleia, constipação, náusea, vômito,
disfunção erétil e fadiga.
Agonistas
Beta1-seletivos
SALBUTAMOL
EFEITOS ADVERSOS: Pode ocorrer
taquicardia. Arritmias cardíacas (incluindo
fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e
extra-sístoles) têm sido relatadas usualmente
em pacientes suscetíveis.
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM: ORAL. Absorção pelo
trato gastrointestinal e sofre efeito de primeira passagem
para sulfato fenólico. Tanto a droga inalterada quanto seu
conjugado são excretados principalmente pela urina. A
biodisponibilidade da administração oral é cerca de 50 %.
MECANISMO DE AÇÃO: Salbutamol pertence a um grupo de
medicamentos chamados broncodilatadores. Sulfato de
salbutamol relaxa a musculatura das paredes dos brônquios,
ajudando a abrir as vias aéreas, e tornando mais fácil a entrada
e saída de ar dos pulmões. Isso causa o alívio do aperto e chiado
no peito, e da tosse, fazendo com que você respire com mais
facilidade.
USO CLÍNICO: Indicado no alívio do
espasmo brônquico associado às crises
de asma, bronquite crônica e enfisema.
Agonistas
Beta2-seletivos
DOBUTAMINA
USO CLÍNICO: A Dobutamina é usada para aumentar
a contratilidade cardíaca na insuficiência cardíaca
aguda resultante tanto de doença cardíaca orgânica
como de procedimentos cirúrgicos cardíacos.A
Dobutamina é indicada quando é necessário o
suporte inotrópico para o tratamento de pacientes
com estados de hipoperfusão nos quais o débito
cardíaco é insuficiente para suportar as demandas
circulatórias.
MECANISMO DE AÇÃO: A Dobutamina é uma catecolamina
sintética com ação inotrópica direta, cuja atividade primária é
resultante da estimulação dos receptores adrenérgicos
cardíacos, principalmente os receptores beta-1 e com menor
intensidade nos receptores beta-2 e alfa-adrenérgicos, portanto,
aumenta a força de contração e o volume sistólico enquanto
produz apenas leves efeitos cronotrópicos, pressóricos,
arritmogênicos e vasodilatadores
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM Injetável.O
início de ação. Sofre biotransformação hepática e
sua excreção é renal. As principais vias de
metabolização incluem metilação seguida por
conjugação. Os metabólitos são eliminados por
mecanismos renais e biliares.
EFEITOS ADVERSOS:Nauseas, vomitos,
taquicardia, dor de angina, arritmias, cefaleia,
hipertensao e vasoconstriccao podem ser
encontrados durante a infusao do produto. O
extravasamento de quantidades excessivas de
dopamina durante a infusão pode provocar
neurose isquemica, formacao de escara, e
gangrena dos dedos das mãos ou dos pés.
Substâncias que atuam nas
terminações nervosas adrenérgicas
Afetam síntese de
adrenalina
Metildopa
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM:
Oral.Absorção:demonstra amplas variações
individuais. A metildopa é extensamente
metabolizada. Aproximadamente 70% da forma
oral do fármaco absorvida é excretada na urina
como metildopa e seu conjugado
mono-O-sulfato. A meia-vida plasmática da
metildopa é de 105 minutos. Após doses orais, a
excreção é essencialmente finalizada em 36
horas. A metildopa cruza a barreira placentária,
aparece no sangue do cordão umbilical e no leite
materno.
MECANISMO DE AÇÃO: A metildopa é um
inibidor da descarboxilase de aminoácidos
aromáticos. O efeito anti-hipertensivo da
metildopa deve-se provavelmente à sua
transformação em alfametilnoradrenalina,
que reduz a pressão arterial por estimulação
dos receptores inibitórios alfaadrenérgicos
centrais, falsa neurotransmissão e/ou
redução da atividade da renina plasmática. A
metildopa demonstrou reduzir a
concentração tecidual de serotonina,
dopamina, noradrenalina e adrenalina.
EFEITOS ADVERSOS: Sedação
(geralmente transitória), cefaleia e
tontura; Hipotensão ortostática ,
Náuseas, vômito, diarreia, leve secura
da boca; Teste de Coombs positivo;
Febre de origem medicamentosa;
Congestão nasal, impotência,
diminuição da libido;
USO CLÍNICO:Hipertensão
arterial (leve, moderada ou
grave).
Afetam armazenamento de
Adrenalina
Reserpina
MECANISMO DE AÇÃO: A reserpina é um
alcalóide da rauwolfia que atua nas
terminações nervosas pós-ganglionares,
reduz as reservas de catecolaminas e
serotonina no SNC e nos tecidos. Pensa-se
que sua ação anti-hipertensiva se deve à
redução do consumo cardíaco e a certa
diminuição da resistência periférica
USO CLÍNICO: Hipertensão
arterial leve, fenômeno de
Raynaud.
FARMACOCINÉTICA: Via de ADM:Oral Absorve-se
com facilidade depois da administração. Não se une às
proteínas, e sim aos locais implicados no armazamento
de aminas biogenéticas; perdura no organismo durante
vários dias. Metaboliza-se no fígado e a ação mantém-se
(por via oral) durante 1 a 6 semanas. Mais de 60% são
eliminados por via fecal em 4 dias e de forma inalterada,
e por via renal 8% em 4 dias.
EFEITOS ADVERSOS:
Geralmente ocorrem com
doses elevadas. As tonturas
são de incidência mais
freqüente. Requerem atenção
médica: secura na boca,
anorexia, náuseas, vômitos e
congestão nasal.
Afetam liberação de
Adrenalina
Bloqueadores de
neurônios
noradrenérgicos
Guanetidina
EFEITOS ADVERSOS: Diarréia
ou evacuações frequentes,
tonturas, vertigens ou
desmaios ao levantar-se,
problemas sexuais em homens,
batimento cardíaco lento,
nariz entupido, cansaço ou
fraqueza.Inchaço nos pés.
USO CLÍNICO: Não usada
mais clinicamente, porém
com ação eficaz na
hipertensão arterial.
FARMACOCINÉTICA: Absorção
: é absorvida entre 3 e 30% de
uma dose oral. A excreção renal
de 25 a 50 inalterado. O
metabolismo hepático. A vida
média: 1 a 2 dias: inalterada em
disfunção renal.
MECANISMO DE AÇÃO: Anti-hipertensivo
que atua inibindo seletivamente a
neurotransmissão adrenérgica nos nervos
pós-ganglionares. Acredita-se que atua
principalmente prevenindo a liberação de
norepinefrina das terminações nervosas,
além de causar depleção periférica da
norepinefrina nas terminações nervosas
simpáticas, bem como em tecidos