Vírus Epstein-Barr
(VEB), da família
Herpesviridae
Sinonímia
Herpes
vírus 4
(HHV- 4)
Incubação
30 a 45
dias
EBV-1 e
o EBV-2
Transmissão
Humano-humano, secreções
orais (saliva). É rara a via
transfusão sanguínea ou pelo
contato sexual
Doença do
beijo
A excreção oral
do EBV pode
prolongar-se até
18 meses após o
inÌcio da doença
Epidemiologia
Faixa etária
de15 à 25
anos
Importância após
o surgimento da
AIDS
Associação
com neoplasias
Linfoma de
Hodgkin
Células de Reed-Sternberg
encontradas em alguns casos
de mononucleose infecciosa
Perda do controle
imunológico
Gene BZLF1
do EBV
Os tumores EBV
positivos expressam os
genes virais EBNA-1,
LMP-1 e LMP-2
LMP-1: imitação de
membros da família
dos receptores deTNF
Transmitindo sinais
de crescimento da
membrana da célula
para o núcleo
Proliferação
e ativação dos
linfócitos
através de
CD30 e CD40
Bloqueio da
diferenciação
do centro
germinativo
Países desenvolvidos ~ 40%
das pessoas tem EBV clonal
Países em
desenvolvimento
chega a 80%
Linfoma
de
Burkitt
Carcinoma
nasofaríngeo
Brasil: +freq
em crianças
Doença
cosmopolita
Sem
preferência
por gênero
Ubíquo
Infecta
+90%
da pop
mundial
EBV-1 +
comum,
EBV-2 África
equatorial
Manifestações
Febre alta,
odinofagia,
tosse,
artralgias
Hepatoesplenomegalia
discreta (30 a 50%),
erupção cutânea)
Adenopatia
cervical
posterior
simétrica
Faringo-
amigdalite
exudativa
Rush cutâneo (3 a 8%):
maculopapular, eritematoso, textura
de lixa fina, podendo ser
urticariforme, escarlatiniforme,
morbiliforme, hemorrágico ou
petequial. O uso de ampicilina leva a
exantema em 70 a 100% dos casos
Complicações
Anemia hemolítica,
trombocitopenia,
granulocitopenia, meningite,
encefalite, neurite óptica e
retrobulbar, neuropatia do
plexo braquial
mononeurite multiplex,
mielite transversa, síndrome
de Guillain-Barré, rutura
esplênica, infecção crônica
pelo EBV
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial
Hemograma
Leucocitose com elevada
linfocitose atípica
CD8
específicos
Testes rápidos
Específicos
para vírus
Epstein-Barr
Detecção de
anticorpos
heterófilos
Demonstração do
vírus, antígenos
virais ou DNA viral
Cultura,
hibridização com
sondas de ácido
nucléico, PCR
Anticorpos
IgM, IgG
Diagnóstico
Diferencial
Infecção pelo CMV,
toxoplasmose,
leptospirose, infecção
aguda pelo HIV
hepatite viral, rubéola,
linfoma, leucemia
aguda, reações de
hipersensibilidade a
drogas (ex: isoniazida)
Tratamento
Sintomático
Prednisona
(complicados)
Cuidado
com
infecção 2ª
Paracetamol
Altorresolutivo
1-2m
2-3s
Crianças
Fisiopatologia
Entrada do
vírus pela
orofaringe
Ligação da
glicoproteína gp50
ao receptor CD21
do linfócito B
Replicação
viral
Viremia
Fígado, baço,
medula óssea
e pulmões
Aumento
do tec
linfóide e
IgM
Aumento
de
anticorpos
heterófilos
Diferenciação
de linfócitos B
em
plasmócitos
Gamopatia
policlonal
Maduros
Infecção de
Cél epiteliais
Tecido linfóide
do anel de
Waldeyer
Glândulas
salivares
Diagnóstico
Diferencial
Síndrome
Mononucleose-like
CMV (21%),
Toxoplasma gondii, HIV
(primoinfeção), herpes
vírus humano 6