RCC 6

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Gabrielle Honorato
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RCC 6
  1. Criptorquidia
    1. Definição
      1. A criptorquidia, ou testículo não descido, ocorre quando um ou ambos os testículos não estão presentes na porção dependente do saco escrotal.
      2. Epidemiologia
        1. A prevalência de criptorquidia em neonatos a termo é de 2% a 8% em todo o mundo. Esse índice diminui para 1% a 2% após os primeiros meses de vida, pois a criptorquidia congênita pode remitir espontaneamente com o pico neonatal de testosterona aos 3 meses.
        2. Etiologia
          1. Hormonal, consumo materno de bebidas alcoólicas, genético.
          2. Fisiopatologia
            1. Migração incompleta do testículo durante a embriogênese da posição retroperitoneal original próxima aos rins até sua posição final no escroto, geralmente considerado secundário à malformação ou resultado de torção testicular.
            2. Diagnóstico
              1. Exame físico de rotina
                1. Posição supina, observar a presença ou ausência dos testículos, posição e tamanho.
                  1. Testículo retratil l é um testículo localizado em uma posição supraescrotal mas que pode ser puxado para baixo, de forma indolor, para o escroto, e permanecer no mesmo lugar.
                    1. Testículo com criptorquidia palpável não pode ser puxado para dentro do escroto ou retorna rapidamente para a posição superior após ser puxado para dentro do escroto.
                      1. Um testículo não palpável não pode ser localizado/palpado no escroto, no canal inguinal ou nas regiões femoral ou perineal, apesar do exame físico completo.
                    2. Tratamento
                      1. A base do tratamento para criptorquidia é a colocação cirúrgica do(s) testículo(s) na porção dependente do escroto.
                        1. Ideal para se fazer entre 12 a 18 meses.
                          1. A orquiopexia é tratamento de primeira escolha para testículos palpáveis que não tenham descido para a porção dependente do escroto até os 6 meses de idade.
                        2. Torção Testicular
                          1. Definição
                            1. Torção do testículo no cordão espermático, causando uma constrição no suprimento vascular e isquemia tempo dependente e/ou necrose do tecido testicular.
                            2. Epidemiologia
                              1. Ocorre com mais frequência em adolescentes.
                              2. Fisiopatologia
                                1. O desenvolvimento anômalo da túnica vaginal e do cordão espermático pode provocar a fixação incompleta do testículo à túnica vaginal. Essa anomalia predispõe à torção espontânea dos testículos sobre seu cordão ou após trauma.
                                  1. Número de rotações, que pode variar de 180° a 720°, e a duração da isquemia determinam o grau de viabilidade do tecido. Se o tratamento for iniciado até 4 a 6 horas após o início dos sintomas, os testículos provavelmente permanecerão viáveis. Se os testículos continuarem torcidos por mais de 10 a 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo. Após 12 horas, muito provavelmente terá ocorrido necrose.
                                    1. Classificação
                                      1. Torção intravaginal: é o tipo mais comum de torção testicular. Ela ocorre por causa de uma fixação anormalmente alta da túnica vaginal ao cordão espermático, que permite a rotação do testículo dentro da bolsa.
                                        1. Torção extravaginal: é rara. Ela ocorre durante o período perinatal quando o testículo desce e gira em torno do cordão espermático antes de fixar-se à parede escrotal posterior.
                                      2. Sintomas
                                        1. Incluem dor intensa no local, de início rápido, náuseas, vômitos, seguidos de edema escrotal e enduração. Pode haver febre e polaciúria. Os testículos ficam doloridos e podem se encontrar em posição elevada e horizontal.
                                        2. Diagnóstico
                                          1. Exame Físico e USG com Doppler
                                          2. Tratamento
                                            1. Cirúrgico: pode ser por orquiectomia ou orquidopexia dependendo da extensão do dano no tecido testicular
                                              1. Destorção manual em até 6 horas.
                                            2. Parafimose
                                              1. Definição: Complicação da fimose. Ocorre quando o prepúcio do pênis não circuncisado é retraído e permanece atrás da glande, causando ingurgitamento vascular e edema da glande distal.
                                                1. Etiologia: relação sexual em homem não circuncisado com fimose (abertura estreita do prepúcio), práticas sexuais que causam constrição do prepúcio, piercing peniano, infestações parasitárias, líquen escleroso, circuncisão inadequada ou hemangiomas do pênis.
                                                  1. Fisiopatologia: Retração do prepúcio atrás da glande (na presença de prepúcio fimótico) causa constrição da glande distal pelo anel fimótico. Isso causa ingurgitamento vascular, pois os fluxos linfático e venoso do anel constritor estão prejudicados, resultando em edema secundário.
                                                    1. Diagnóstico: História clínica e exame físico
                                                      1. Sintomas: Pacientes adultos geralmente se queixam de dor no pênis. Pacientes pediátricos podem se apresentar com sintomas obstrutivos de micção (ou seja, sensação de esvaziamento incompleto, esforço à micção e fluxo urinário reduzido).
                                                        1. Tratamento
                                                          1. O primeiro método de tratamento envolve a manipulação do pênis para reduzir o edemaciamento e para recolocar o prepúcio por cima da glande. Garotos jovens geralmente necessitam de administração parenteral de opioides e agentes sedativos em associação com anestésicos locais.
                                                            1. Redução cirúrgica seguida de circuncisão
                                                          2. Coordenadora: Vitória Mourão, Secretária: Gabrielle Honorato
                                                            1. Vilma, Gerson, Eduardo , Maria Clara, Isabela Mazali, João Neto, Maria Eduarda.
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