Criado por Daniela Nunes
quase 10 anos atrás
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Questão | Responda |
Fibras A-beta | Maior diâmetro Respondem ao toque suave e/ou movimento Nervos que inervam a pele Habitualmente não produzem Dor |
Fibras A-delta e Fibras C | A-delta: Pequenas e mielinizadas C: pequenas e não mielinizadas Nervos cutâneos Habitualmente respondem com intensidade máxima a estímulos dolorosos Nociceptores primários aferentes |
Sensibilização da Dor | Estímulos intensos, repetidos ou prolongados na presença de inflamação ou lesão tecidual; Baixam limiar de excitação e Aumentam a resposta de nociceptores; Bradicinina, Prostaglandinas e Leucotrienos |
Nociceptores silenciosos | Estruturas habitualmente indolores (p.e. articulações, vísceras) que com a Sensibilização tornam-se excessivamente sensíveis às forças mecânicas |
Activação directa | Pressão localizada conduz à lesão celulas com libertação de K+ celulas, síntese de PGs, bradicinina e outros mediadores da Dor. Podem ser responsáveis pela persistência da Dor após supressão do estímulo |
Activação secundária | Impulsos gerados produzem, a nível local, libertação de péptidos (p.e. Substância P). Causam vasodilatação e edema neurogénico, libertação de histamina e serotonina |
Vias ascendentes | Neurónio periférico; Raiz medular posterior; Massa cinzenta do corno posterior da medula; Corno anterior contralateral; Feixe espinotalâmico + espiroreticulotalâmico; Tálamo; Córtex cerebral somato-sensorial e emocional |
Substância envolvidas na Modulação Endógena da Dor | Encefalinas e beta-endorfina Actuam em receptores opióides (Receptor µ: principal local de acção dos morfinomiméticos; Receptores δ e k) |
Vias descendentes | Cortéx frontal; Hipotálamo; Mesencéfalo (Substância periaquedutal); Medula espinal |
Dor Neuropática | Ocorre quando há lesões do SN periférico; Dor pouco usual (sensação de queimadura, choque eléctrico); Associa-se a défice sensorial correspondente; Terminações nervosas lesadas tornam-se muito sensíveis |
AINEs | Dor de origem musculo-esquelética e cefaleias moderadas; Actuam por inibição da síntese de PGs; Muito disponíveis sem prescrição; Principal problema - Efeitos gástricos |
Efeitos Terapêuticos dos AINEs | Dor baixa ou de moderada intensidade; Ausência de efeitos depressores do SNC; Ausência de dependência física; Não alteram outras percepções para além da Dor; Dor pós-operatória inflamatória pode ser bem controlada; Dor visceral mal aliviada |
Efeitos Laterais dos AINEs | Ulceração e intolerância GI; Bloqueio da agregação plaquetária; Inibição da motilidade uterina; Inibição da função renal mediada por PGs; Reacções de Hipersensibilidade |
AINEs Ulceração gástrica e intestinal | Administração crónica aumenta risco; Inibição da síntese de PGs citoprotectoras (inibem secreção ácida, aumentam fluxo sanguíneo local, promovem secreção do muco); Todos excepto derivados do para-aminofenol; PGE1 (misoprostol) com AINEs minimiza efeito |
AINEs Bloqueio da agregação plaquetária | Por prevenção da formação de Tromboxano A2, que é um potente agregante plaquetário Aspirina particularmente efectiva por inibição irreversível da COX |
AINEs Inibição da motilidade uterina | PGs da série E e F são uterotrópicas (aumentam horas antes do parte, papel major no início e progressão do trabalho de parto); AINEs anteriormente utilizados como tocolíticos na ameação de parto pré-termo |
AINEs Inibição da função renal dependente das PGs | Causam diminuição de filtração glomerular quando esta é mais dependente das PGs (casos de Insuficiência cardíaca congestiva, Cirrose hepática com ascite; IRC; Hipovolémia) Podem precipitar IR Aguda |
AINEs Outros efeitos renais | Retenção de sódio e água (Edema e Redução da eficácia de anti-hipertensores) Hipercaliémia por aumento de reabsorção de potássio Nefrite intersticial (Raro) |
AINEs Reacções de Hipersensibilidade | Rinite vasomotora, pólipos nasais; Edema angioneurótico; Urticária; Broncoconstrição; Edema laríngeo; Choque Raro na criança e mais frequente nos adultos de meia idade |
Selecção de AINEs | Empírica; Em doenças inflamatórias crónicas devem ser prescritas doses baixas inicialmente; Evitar administração combinada de AINEs; Não recomendados na gravidez (paracetamol mais seguro); Em crianças utilizar fármacos amplamente testados neste grupo |
Interacções dos AINEs | Varfarina - Potenciam por ligação à albumina e por acção directa nas plaquetas Ligação à albumina - Salicilatos e fenilbutazona |
Paracetamol | Derivado do para-aminofenol; Alternativa à aspirina como antipirético e analgésico; Muito menos efeitos adversos; Toxicidade hepática pode ser fatal; Baixa capacidade anti-inflamatória; Em caso de sobredosagem - N-acetilcisteína |
Opióides | Agentes mais potentes no alívio da Dor (Morfina, heroína, codeína, levorfanol, meperidina, fentanil) Depressores respiratórios (reversível com Naloxona) Dependência física Prurido, obstipação, náuseas e vómitos |
Opióides + Inibidores da COX | Podem ter efeitos aditivos mas têm mecanismos de acção distintos Permitem baixar dose de cada grupo, sem efeitos secundários aditivos |
Avaliação da Dor Crónica | - Causa conhecida e intratável (artrite, neoplasia, neuropatia diabética) - Dor persistente após tratamento da causa (Lesão de nervo sensorial, distúrbio simpático) - Perturbações psicológicas |
Tratamento da Dor Crónica Antidepressivos tricícliclos | Produzem analgesia por mecanismo desconhecido; Doses mais baixas que as usadas como antidepressivas; Alívio verificado em doentes não deprimidos; Evidência de potenciação de opióides; Utilidade em Neoplasias, Dor Neuropática e Artrite Reumatóide |
Tratamento da Dor Crónica Anticonvulsivos, antiarrítmicos e outros | Utilizados na Dor Neuropática - Fenitoína, carbamazepina, lidocaína e mexiletina - Gabapentina (Mecanismo de acção desconhecido) |
Tratamento da Dor Crónica Medicação Opióide Crónica | Aceite para patologia maligna e controverso em qualquer outra; Única opção possível para muitos doentes; Ocorre dependência a longo prazo; Preparações de longa duração (Levorfanol, metadona, morfina de libertação lenta) |
Indicações passíveis de Automedicação (1) | Odontalgias; Estomatites (excl. graves) e gengivites; Odinofagia, faringite (excl. amigdalite); Hemorróidas; Anestesia tópica em mucosas e pele nomeadamente mucosa oral e rectal; Sintomatologia associada a estados gripais e constipações; Cefaleias ligeiras a moderadas; Enxaqueca |
Indicações passíveis de Automedicação (2) | Dores musculares ligeiras a moderadas; Contusões; Dores pós-traumáticas; Dores reumatismais lig a mod; Dores articulares lig e mod; Tratamento tópico de sinovites, artrites, bursites, tendinites; Inflamação mod de origem musculo-esquelética; Dismenorreia primária |
MNSRM | Bufexamac, Diclofenac, Etofenamato, Flurbiprofeno, Ibuprofeno, Indometacina, Cetoprofeno, Ácido Niflúmico, Piroxicam, AAS, Benzidamida, Codeína, Dihidrocodeína, Glucosamina, Naproxeno, Paracetamol |
Anestésicos Locais (Tópicos) | Benzocaína, Cinchocaíne, Lidocaína, Oxetacaína, Oxibuprocaína, Prilocaína |
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