Criado por Rogerio Lima
aproximadamente 9 anos atrás
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Questão | Responda |
A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no que? | Objeto e preço |
A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura? | Sim |
A compra e venda com objeto coisa futura, se essa não vier a existir, em qual hipótese mesmo assim o alienante receberá o dinheiro? | Se a intenção das partes foi de celebrar contrato aleatório |
Se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo? | Sim |
Se a fixação do preço for deixada ao arbítrio de terceiro esse terceiro deverá ser desde logo fixado no contrato? | Não, pode ser depois |
Se a fixação do preço for deixada ao arbítrio de terceiro e esse se recusar o que acontece com o contrato? | Fica sem efeito, salvo se os contratantes designarem outra pessoa |
Podem as partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros? | Sim, desde que suscetíveis de objetiva determinação |
Convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram a qual preço? | O das vendas correntes do vendedor |
Na falta de acordo por ter havido diversidade de preço qual prevalecerá? | O termo médio |
Quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço o contrato é ineficaz? | Não, é nulo |
As despesas de escritura e registro ficam a cargo de quem? | Do comprador - salvo disposição em contrário |
As despesas com a tradição ficam a cargo de quem? | Do vendedor - salvo disposição em contrário |
O vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço, exceto nas vendas de que tipo? | A crédito |
Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta de quem? | Do vendedor |
Até o momento da tradição, os riscos do preço correm por conta de quem? | Do comprador |
Lembrete: Se as coisas já estão a disposição do comprador e acontecer alguma coisa, quem arca com isso é o comprador | Lembrete: Se as coisas já estão a disposição do comprador e acontecer alguma coisa, quem arca com isso é o comprador |
A tradição da coisa vendida, na falta de estipulação expressa, dar-se-á aonde? | No lugar onde ela se encontrava, ao tempo da venda |
Se a coisa for expedida para lugar diverso de onde se encontrava, por ordem do comprador, por sua conta correrão os riscos, uma vez entregue a quem haja de transportá-la, salvo quando? | Quando o vendedor se afastar das instruções do comprador |
Se antes da tradição o comprador cair em insolvência, poderá o vendedor sobrestar na entrega da coisa, até que o comprador lhe dê caução de pagar no tempo ajustado? | Sim |
A venda de ascendente a descendente é válida? | Não, é anulável |
Quando que a venda de ascendente a descendente é válida? | Quando outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido |
Se aquelas pessoas que não podem comprar ainda que em hasta pública, comprarem, será nulo ou anulável? | Nulo |
O impedimento das pessoas que não podem comprar, ainda que em hasta pública, sob pena de nulidade se estende a cessão de crédito? | Sim |
É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a quais bens? | Aos bens excluídos da comunhão |
Na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, e esta não corresponder, às dimensões dadas, o comprador terá quais opções? | Exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço |
Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder a quanto? | Um vigésimo - mas tem comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio |
Se em vez de falta houver excesso de dimensões em um imóvel e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida o que acontecerá? | Caberá ao COMPRADOR completar o valor correspondente ao preço ou devolver o excesso |
Quando não haverá complemento de área, nem devolução de excesso de imóvel com dimensões diferentes da estipulada? | Quando o imóvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, ainda que não conste, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus |
Qual é o prazo para propor ação no caso de dimensão de imóvel diferente do estipulado? | 1 ano |
Quando se inicia o prazo para propor ação no caso de dimensão de imóvel diferente do estipulado? | Do registro do título |
Quando se inicia o prazo na imissão da posse para propor ação no caso de dimensão de imóvel diferente do estipulado? | Se houver atraso na imissão de posse no imóvel, atribuível ao alienante |
Quem responde por todos os débitos que gravem a coisa até o momento da tradição? | O vendedor - salvo estipulação em contrário |
O vendedor responde em todos os casos por todos os débitos que gravem a coisa até o momento da tradição? | Não, pois poderá haver estipulação em contrário |
Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma autoriza a rejeição de todas? | Não |
Pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser? | Não |
Se um condômino vender uma coisa que outro condômino queria, qual prazo que este tem para depositar o valor pago em juízo e ter para o si a coisa? | 180 dias - decadencial |
Se um condômino vender uma coisa do condomínio e há vários condôminos interessados, quem tem prioridade? | O que tiver benfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinhão maior |
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