P1 Fisiologia

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FlashCards sobre P1 Fisiologia, criado por camila_c.moreno em 06-12-2013.
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Junções Comunicantes tipo de comunicação célula-célula mais simples que permite a tranferência direta de sinais químicos e elétricos do citoplasma entre células adjacentes. São canais proteicos que criam pontes citoplasmáticas entre células adjacentes. Forma-se através da união de proteínas transmembrana (conexinas) de duas células adjacentes. As conexinas unidas criam um canal proteico (conexon) que pode abrir e fechar. Há a troca de pequenas moléculas (aminoácidos, ATP, AMP, íons)
Sinal Autócrino sinal químico que atua sobre a mesmo célula que a secretou, chegando á sua célula-alvo por difusão através do líquido intersticial (LEC)
Sinal Parácrino sinal químico que atua nas células próximas àquela que secreta o sinal, chegando á sua célula-alvo por difusão através do líquido intersticial (LEC)
Sinalização Endócrina comunicação usando hormônios, sinais químicos que são secretados no sangue e distribuídos por todo o corpo pela circulação. Apenas as células que possuem receptores para os hormônios são células-alvo.
Neurotransmissor substância química secretada por neurônios, as quais se difundem através de uma pequena fenda até a célula-alvo, atuando geralmente em células próximas; ocorre através de sinapses sem o intermédio da corrente sanguínea
Up/down hormone regulation Um exemplo de downregulation/upregulation é a redução/aumento celular do número de receptores de uma molécula, tal como um hormônio ou um neurotransmissor, o que reduz/aumenta a sensibilidade da célula à molécula.
Vias de Controle Local uma célula ou tecido detecta uma mudança em sua vizinhança imediata e responde. A resposta é restrita a região onde a mundança ocorre e é regulada pelos sinais parácrinos e autócrinos
Vias de Controle Reflexo a coordenação de reação ocorre fora do órgão que efetua a resposta; há o uso do sistema nervoso, o sistema endócrino ou ambos para receber sinais de entrada sobre uma alteração, integrar a informação e reagir de modo adequado. Pode ser dividida em duas partes: alça de resposta e alça de retroalimentação
Sistema de Controle na sua forma mais simples qualquer sistema de controle possui três partes básicas: (1) um sinal de entrada; (2) um controlador, que é programado para responder a certos sinais de entrada; e (3) um sinal de saída.
Alça de Resposta estimulo-->sensor/receptor --> via aferente --> centro integrador --> via eferente --> alvo/efetor --> resposta
Sinal de entrada (Estímulo-->Sensor/Receptor--> Via Aferente) distúrbio ou mudança que dá início a via aferente (mudança de temperatura, conteúdo do oxigênio, na pressão sanguínea, etc.) sendo percebido por um sensor/receptor sensorial que continuamente monitora seu ambiente e envia um sinal (via aferente) que liga o receptor a um centro integrador.
Centro Integrador avalia o sinal de entrada, o compara com o ponto de ajuste (valor desejado), decide por uma resposta adequada e inicia um sinal de saída (via eferente).
Sinal de Saída (Via Eferente-->Alvo/Efetor--> Resposta) O sinal de saída (via eferente) é um sinal elétrico e/ou químico que viaja para o efetor/alvo que seria a célula ou tecido que executa a resposta adequada para trazer de volta a variável para dentro dos limites normais.
Feedback Negativo via na qual a resposta se opõe ou remove o sinal de entrada e estabilizam a variável que está sendo regulada e assim ajuda o sistema a manter a homeostase.
Feedback Positivo via na qual a resposta reforça o estímulo afastando a variável que está sendo regulado do seu valor normal, disparando um ciclo vicioso de resposta sempre crescente e deixando o sistema temporariamente fora de controle. É necessário uma intervenção fora da alça para interromper a resposta.
Membrana Plasmática bicamada fosfolipídica com cabeças hidrofílicas e caudas hidrofóbicas; altamente permeável a substâncias lipossolúveis e pouco permeável a substâncias hidrossolúveis.
Fagocitose é um processo mediado pela actina no qual a célula engolfa uma bactéria ou outra partícula dentro de uma grande vesícula delimitada por membrana denominada fagossomo.
Endocitose Diferentemente da fagocitose, a membrana se retrai e não necessita da presença de uma substância a ser ingerida, ocorrendo sempre.
Exocitose transporte para fora da célula; eliminação de substâncias tóxicas da célula (restos de metabolismo)
Difusão Simples é um processo passivo (que não requerer energia) fazendo uso de um gradiente químico onde as moléculas movem-se de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração, e o movimento continua até atingir um equilíbrio. (as moléculas muito pequenas e que são solúveis em lipídeos podem atraves diretamente através da camada bilipídica)
Difusão facilitada moléculas maiores e menos solúveis em lipídeos adentram a célula de forma mediada por carregadores (proteínas). Também não há gasto de energia e ocorre sempre a favor do gradiente de concentração
Transportadores movem moléculas através das membranas, podendo ser subdividido em canais e carreadores.
Proteínas canal criam passagens preenchidas com água que ligam diretamente os compartimentos intracelular e extracelular
Proteínas carreadoras ligam-se ao substrato que elas transportam, mas nunca formam uma conexão direta com o LIC e o LEC. Estão abertos para um lado da membrana ou para outro, mas não para ambos simultaneamente
Transporte Ativo processo que transporta as moléculas contra seus gradientes de concentração, requerendo por isso gasto de energia
Transporte Ativo Primário a energia que empurra as moléculas contra seus gradientes de concentração vem diretamente das ligações fosfato de alta energia do ATP.
Transporte Ativo Secundário usa a energia potencial armazenada no gradiente de concentração de uma molécula para empurrar outras moléculas contra seus gradientes de concentração
Osmose fluxo de água através da membrana semipermeável devido às diferenças de concentração de soluto; é mais fácil que a difusão; passa por canais especiais de água criados pela proteína aquaporina
Osmolaridade descreve a concentração de partículas osmoticamente ativas (concentração de soluto e se ele se dissocia); 300mosmóis é a osmolaridade normal do corpo humano; isosmótico: osmolaridade padrão, hiperosmótico: osmolaridade acima do normal, hiposmótico: osmoloridade abaixo do normal.
Tonicidade efeito de solução no volume da célula; hipertônico: diminui o volume celular, hipotônico: aumento o volume celular, isotônico: o volume celular não se altera.
Sangue (Função) respiratória, nutritiva (através do transporte de diversos nutrientes), defesa (leucócitos e macrófagos) e excretora (transporte de produtos metabólicos até os rins)
Compisição do Sangue Plasma: 91% água 7% proteínas 2% solutos (moléculas orgânicas, íons e vitaminas) Elemento celulares: eritrócitos, leucócitos e plaquetas
Eritrócitos são as celulas sanguíneas mais abundantes cuja função principal é o transporte de oxigênio para as células do corpo e do dióxido de carbono para os pulmões. Quando maduros não possuem núcleo, possuindo hemoglobina com cadeia alfa e beta e quatro agrupamentos heme contendo ferro. Vivem cerca de três meses e se rompem no baço;
Hematopoese a síntese das células do sangue; na vida interuterina as hemáceas são produzidas no saco vitelíneo, figado, baço e linfonodos. Após o nascimento e até os cinco anos as hemáceas são produzidas na medula óssea vermelha de todos os ossos. Ao longo do crescimento a MOV é perdida e substituído pela medula óssea amarela, sendo esta incapaz de produzir hemáceas. Após os vinte anos há apenas MOV nas vértebras costelas, esterno e ilíaco.
Medula Óssea Vermelha Onde ocorre a hematopoese após o nascimento. É vermelha por conter hemoglobina (enquanto a medula óssea amarela tem sua cor por causa da abundância de células de gordura). Após o nascimento e até os cinco anos há MOV em todos os ossos. Ao longo do crescimento a MOV é perdida e substituído pela MOA, sendo esta incapaz de produzir hemáceas. Após os vinte anos há apenas MOV nas vértebras costelas, esterno, ilíaco.
Eritropoese a eritropoese (produção de eritrócitos) é controlada pelo hormônio (glicoproteína) eritropoetina (EPO), produzida nos rins (90%) e no fígado, auxiliada por várias citocinas. O estímulo para a síntese e liberação de EPO é a hipoxia (baixos níveis de oxigênio nos tecidos). Quando as hemáceas com pouco oxigênio passam pelo rim, o tecido renal produz eritropoetina que na MOV estimula a produção de hemáceas. A eritropoese começa em minutos após o estimulo e há produção máxima em 24 horas. Os eritrócitos começam a aparecer em cinco dias.
Ferro a quantidade total de ferro no organismo é de quatro a cinco gramas. 65% sob a forma de hemoglobina 4% sob a forma de mioglobina (hemoglobina do músculo esquelético) 30% sob forma de ferretina (Fe em excesso armazenado nos tecidos, principalmente no fígado) 1% sob forma de transferrina (transporte no plasma por proteína carreadora)
Anemia Perniciosoa deficiência do fator intrínseco essencial para a absorção intestinal da vitamina B12 (necessária para a síntese de DNA).
Anemia Megaloblástica deficiência de vitamina B12, ácido fólico (necessário para a síntese de DNA) ou do fator intrínseco (anemia perniciosa); Esta anemia é caracterizada por glóbulos vermelhos grandes, imaturos e disfuncionais (megaloblastos)
Anemia Aplástica causada por radiação, radioterapia e agentes químicos tóxicos e acarreta a diminuição na produção de todas as células sanguíneas
Anemia Hemolítica hemólise (quebra) dos eritrócitos onde a taxa de destruição das hemáceas excede a taxa da sua produção; podem ser hereditárias ou adquiridas
Esfirocitose Hereditária o esqueleto do eritrócito não se fixa corretamente devido a proteínas citoesqueléticas deficientes ou defeituosas. As hemáceas então são pequenas esféricas e sem flexibilidade. Devido a isso elas se rompem facilmente incapazes de resistir mudanças osmóticas (tipo de anemia hemolítica)
Anemia Falciforme defeito genético no qual há uma composição anormal da cadeia beta da hemoglobina, que se cristaliza quando perde seu oxigênio. Esta cristalização deixa o eritrócito com uma forma de foice. As células falciformes se enredam com outras células falciformes à medida que passam pelos vasos sanguíneos menores, fazendo com que as células se aglomeram e bloqueiam o fluxo sanguíneo para o tecidos. Esse bloqueio cria danos no tecido e dor por hipoxia.
Anemia Ferropriva deficiência de ferro (necessário para a produção do heme), que pode estar diminuindo por deficiência dietética, má absorção intestinal ou perda de sangue
Policitemia Vera (verdadeira) uma disfunção das células-tronco que produz excesso de células sanguíneas, tanto eritrócitos quanto leucócitos. Apresenta hematócrito alto. O aumento do número de células deixa o sangue mais viscoso e, deste modo, mais resistente ao fluxo pelo sistema circulatório.
Policitemia Relativa o número de eritrócitos da pessoa é normal, mas o hematócrito é elevado devido ao baixo volume de plasma. Isto pode ocorrer na desidratação.
Hemostasia mecanismos que atuam para impedir a perda de sangue quando um vaso é lesado. Distúrbios podem levar à hemorragia, trombose e embolismo. É formado por pró-coagulantes e anti-coagulantes
Fases da Hemostasia 1) Vasoconstrição 2) bloqueio temporário de uma ruptura por meio de um tampão plaquetário 3) coagulação do sangue, ou formação de um coágulo que sela o orifício até o tecido ser reparado
1) Vasoconstrição constrição imediata dos vasos danificados causada por substâncias parácrinas vasoconstritoras que são liberadas pelo endotélio. A vasoconstrição diminui temporariamente o fluxo sanguíneo.
2) Tampão Plaquetário plaquetas se aderam à superfície vascular lesada e produzindo mais tromboxano A2. A liberação de cálcio ativa a enzima COX-1 presente nas plaquetas, que converte o ácido araquidônico em prostaglandina (que aumenta a agregação plaquetária).
3) Coagulação processo complexo onde o sangue líquido forma um coágulo gelatinoso. As duas vias que dividem a coagulação, intrínseca e extrínseca, produzem trombina que transforma o fibrinogênio (uma proteína plasmática) em fibri(proteína plasmática que forma polímeros fibrosos que estabilizam os coágulos plaquetários). As fibras de fibrina se entrelaçam no tampão plaquetário e prendem os eritrócitos dentro da sua rede. Esse tampão reforçado é conhecido como coágulo e quando finalmente o vaso é reparado o coágulo se retrai e é dissolvido pela enzima plasmina.
Inflamação A inflamação pode ser definida como uma reação da microcirculação, induzida por uma injúria aos tecidos com, a conseqüente movimentação de elementos intravasculares, como fluidos, células e moléculas para o espaço extravascular
Sinais de Inflamação 1) calor 2) vermelhidão 3) edema (inchaço) 4) dor 5) perda de função
Fases Inflamatórias 1)aguda: sinais clássicos 2)sub-aguda: infiltração leucocitária 3) Crônica: reparação
Respostas Inflamatórias 1) vasodilatação 2) aumento da permeabilidade vascular 3) infiltração leucocitária 4) fagocitose do tecido morto ou lesado

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