Fisiologia do Aparelho Respiratório em Aves

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Mapa Mental sobre Fisiologia do Aparelho Respiratório em Aves, criado por Victória Holanda em 25-05-2020.
Victória Holanda
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Resumo de Recurso

Fisiologia do Aparelho Respiratório em Aves
  1. Estruturas compõe o aparelho respiratório:
    1. Vias superiores: Narinas, cavidade nasal, laringe.
      1. Vias inferiores: Traqueia, siringe, brônquios, sacos aéreos, pulmões.
        1. Narinas: Concha nasal rostral, media e caudal. Cavidade nasal: comunica-se com a orofaringe pela coana. Conchas nasais: rostral, média e caudal. Septo nasal. Laringe: cricóide/aritenóides. Glote. Ausência de pregas vocais.
          1. As traqueias e os sacos aéreos são comparativamente grandes em termos de volume, permitindo grande volume de fluxo (ar que circula a cada inspiração). As aves apresentam volume de fluxo até três vezes maior que os mamíferos.
            1. Siringe: órgão fonador das aves, localizado na porção inferior da traqueia, antes da ramificação em brônquios, formado por uma série de membranas vibratórias. Brônquios: cada pulmão apresenta três subdivisões brônquicas: brônquio primário intrapulmonar, brônquios secundários: médio-ventrais (4), médio-dorsais (8 a 12) e látero-ventrais (vários). Brônquios terciários ou parabrônquios: neopulmonares e paleopulmonares.
              1. Pulmões: Rígidos, de volume fixo, localizados dorsalmente na região torácica.
                1. Cavidade celomática: Compartimento único para todos os órgãos.
                  1. Considerações anatomo-fisiológicas: somam-se nove no total. Grupo cranial: sacos aéreos cervicais (2) , saco aéreo clavicular (1), sacos aéreos torácicos craniais (2). Grupo caudal: sacos aéreos torácicos caudais (2) e sacos aéreos abdominais (2).
                    1. Divertículos: Extensão dos sacos aéreos que penetram em alguns ossos (ossos pneumáticos).
                      1. A maior parte dos ossos das aves é do tipo pneumático.
                        1. Mecânica da Respiração - Movimento do esterno: como as aves não possuem diafragma, a respiração se faz às custas de músculos que movimentam as costelas e o esterno, expandindo ou retraindo a cavidade corporal.
                          1. Na inspiração – Há aumento do volume corporal, tanto torácico quanto abdominal o que diminui a pressão nos sacos aéreos em relação à da atmosfera e o gás deslocase através dos pulmões para dentro dos sacos aéreos.
                            1. Na expiração – Há diminuição do volume corporal e aumento da pressão nos sacos e o gás é forçado a sair dos sacos passando novamente pelos pulmões.
                              1. Trocas gasosas - Capilares aéreos: não existem alvéolos como observado nos mamíferos, mas nos parabrônquios existem tubos extremamente finos contendo ar, onde ocorrem as trocas gasosas.
                                1. Luz do parabrônquio > Átrio > Infundíbulo > Capilar aéreo: HEMATOSE.
                                  1. Mecanismo de contra-corrente: o sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquios e capilares aéreos, o que potencializa as trocas gasosas.

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