UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA
ACADÊMICAPROGRAMA
DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - PROFORM
ATIVIDADE SUPERVISIONADA SEMINÁRIO SOBRE DIDÁTICA
Autora: Kátia Tomoco Yaginuma KonnoOrientadora: Professora Jussara Mendonça de Oliveira Seidel
Brasília
2017
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DIDÁTICA Conceito Segundo Pimenta e Anastasiou (2002), a palavra “didática” deriva de uma expressão grega – techné didaktiké –, que significa arte ou técnica de ensinar. Pimenta e Anastasiou (2005, p. 72) “a atividade de ensinar dos professores nos contextos
historicamente situados constitui o cerne da ressignificação da Didática e da profissão
docente”. Início Surgiu com o monge luterano João Amós Comênius (1562-1670), por meio de sua obra Didática Magna: Tratado da arte universal de como ensinar tudo a todos, em 1651.
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Natureza: - Filosófica: fins da educação. - Técnico-reflexiva: meios e condições que se realiza o ensino. - Científica: princípios da educação. Dimensões: - Humana: homem, sujeito de relações. - Sociopolítica: reflexão da ação pedagógica. - Técnica: conteúdo. Divisões: - Didática geral: processos de ensino de uma maneira geral - Didática específica: processo de ensino desenvolvido para as especificidades das diferentes disciplinas escolares.
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Formação e trabalho do professor Organização do Trabalho Pedagógico - Tempo escolar: tempo usado pelos docentes com o objetivo de realizar atividades pedagógicas. - Espaço escolar: áreas internas ou externas à escola que são usadas em atividades pedagógicas. Atuação didática do professor - Concepções: - tradicional - crítica Planejamento Menegolla e Sant’Anna apresentam pontos que mostram a importância do planejamento: “- (o planejamento) ajuda o professor a definir os objetivos ... selecionar e organizar os conteúdos ... segurança ... evita a improvisação, a repetição e a rotina no ensino; ... integração com as mais diversas experiências de aprendizagem;
- e a continuidade do ensino;
-ter uma visão global de toda a ação docente e discente;
- ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa.”
(2001, p.66)
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METODOLOGIAS ATIVAS Segundo Masetto (2010), Metodologias Ativas: São situações de aprendizagem planejadas pelo professor em parceria com os alunos que provocam e incentivam a participação, postura ativa e crítica frente à aprendizagem. Pressupõe maior e mais efetiva interação entre alunos e professores, onde ocorre troca de ideias e experiências de ambos os lados e em alguns casos o professor se coloca na posição do aluno, aprendendo com ele. (MASSETTO, 2010). Exemplos: A PBL é uma metodologia ativa de aprendizagem, trabalha
com grupos de doze estudantes com
atividades divididas em etapas, de acordo com a
Universidade de Maastricht na Holanda: - Identifica e esclarece termos desconhecidos - Define o problema ou problemas a serem discutidos. - Realiza uma sessão de brainstorming para discutir
o(s) problema(s). - Revisa as etapas 2 e 3 e disponibiliza explicações. - Formula objetivos de aprendizagem. - Estudo individual (todos os alunos devem reunir
informações relacionadas a cada objetivo de aprendizagem). - Apontam seus recursos de aprendizagem e compartilham
seus resultados.
“Pesquisa é o processo que deve aparecer em todo o trajeto educativo”. (DEMO, 1997,
p.16). Segundo a LDB lei 9394:“O ensino superior tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, bem como deve estimular a
criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, o
incentivo ao trabalho de pesquisa e a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento
da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive, além da promoção e da divulgação de
conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicação do saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação. Uma das alternativas em busca do conhecimento é o ensino através da
pesquisa, desenvolvendo a autonomia dos alunos, instigando-os a questionamentos
constantes“.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília:
MEC, 1996.COMENIUS, Jan A. Didática magna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8ªed. São Paulo: Cortez, 2001.DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11 ed. São Paulo, Cortez, 2004.Menegolla, M. e Sant’Anna, I. L. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.______ ; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargo. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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