Trabalho avaliativo sobre a Ética normativa de Kant, Conteúdo adquirido na Aula número 4 do curso de Humanidades, Sociedade e Ética ministrado pelo Professor José Ivaldo Araújo de Lucena. Aluno: Leonardo Nunes Farias
Crítica das condições de produção do Conhecimento Humano
Crítica da Razão Pura
Verdadeiro Conhecimento
Conhecimento Científico
"Revolução Copernicana"
As Fontes da Moralidade
Kant não concede ao conhecimento provido pela ciência a capacidade de gerar moralidade.
Noções de Dever
Ação Moral
Vontade Boa
Lei Moral
Autonomia da Vontade
A Lei Moral
Fontes Empíricas Descartadas
Fontes Físico-Naturalistas e as Antropológico-Culturais serão movediças demais
Aplicação Universal
Orienta sempre o agir
Independente da Intenção e das Circunstâncias
Somente aquilo que se mostra configurado em universalidade
Vontade = Razão Prática
Encarnar a Racionalidade
Para que as ações sejam feitas de Boa Vontade
"Reconhecer como praticamente necessário"
É a representação da Lei Moral
Vontade boa é escolher o que a lei moral determina, e ela determina o que é bom.
Uma vontade perfeitamente boa seria aquela onde todas as inclinações coincidiriam com o dever
derivado do imperativo moral.
O Imperativo Categórico
Diferenciados entre os Hipotéticos e os Categóricos
Os imperativos hipotéticos dizem respeito à norma variável em função do objetivo que se pretende
atingir.
Os Imperativos Hipotéticos não produzem obrigação, pois não têm a universalidade necessária à lei
moral.
O imperativo hipotético visa a algum fim que não a própria ação.
Já o imperativo categórico se define por determinar uma ação que visa a si mesma; não é meio para
outro objetivo, mas é fim em si mesma. Por isso, o imperativo categórico é o imperativo da
moralidade que determina as ações que valem por si mesmas e visam a si mesmas.
O imperativo categórico explicita quais ações que são boas porque são um dever.
Para Kant, a formalidade da lei moral – o imperativo categórico – reproduz a necessidade das leis
físicas, tomando como exemplo a física newtoniana.
Kant (1980, p. 129) diz: "O imperativo categórico é, portanto, só um único, que é este: Age apenas
segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal".
Isso para Kant é sagrado: o imperativo categórico não pode depender de nada exterior –heterônimo
– à vontade da pessoa ética, mas seu ato deve ser totalmente autônomo ao criar o imperativo ético,
tornando-o uma lei válida para toda humanidade.
Os postulados da razão prática
Estudo da metafísica para além dos limites da razão pura.
A liberdade (autonomia), Deus e a alma – esta última em seu aspecto de imortalidade – não podem
ser tomados como legítimos constituintes da fundamentação da ética.
Os três não podem ser provados – resultam em antinomias –, contudo se apresentam como
condições necessárias, não ao imperativo categórico, mas em relação à realização do sumo bem.
Para Kant, o sumo bem se encontra na conjunção da virtude com a felicidade.
Kant parte do fato da Moralidade, da Responsabilidade e consciência do dever. A moralidade ou a
consciência do dever existe em todas as sociedades humanas.
Mas a pessoa só produz atos morais se ela for livre, pois sem liberdade não se pode falar em atos
éticos: esses atos implicam escolhas e decisões livres.
A ética kantiana é um poderoso e rígido edifício teórico baseado em uma estrutura formal que
prescinde de conteúdo e, por isso, é uma ética formal.