Doença metabólica que tem como
característica a hiperglicemia crônica
resultante de defeitos na secreção
e/ou ação da insulina
Fatores
de
risco
Obesidade, sedentarismo,
parente de 1° grau acometido,
história de doenças
cardiovasculares, diabetes
gestacional, dislipidemia
Etiopatogenia
Interação entre
fatores genéticos e
ambientais
Resistência
à insulina
Hiperinsulinemia
Exaustão das
células beta
Déficit
secretório das
células beta
Hipoinsulinismo
relativo
Hiperglicemia
Quadro
clínico
Paciente
típico
Adulto (40-45 anos),
obeso, sedentário e com
outros fatores de risco
cardiovascular
Sintomas de
hiperglicemia
Poliúria, polidipsia, polifagia,
emagrecimento inexplicado e raramente
cetoacidose diabética
Diagnóstico
Se apenas 1 teste alterado ->
repetir a dosagem
Se 2 ou mais testes alterados ao mesmo tempo
-> confirma o diagnóstico
Se glicemia aleatório >/= 200 + sintomas ->
confirma o diagnóstico
Complicações
AGUDAS
Cetoacidose
diabética
Estado hiperglicêmico
hiperosmolar
Hipoglicemia
CRÔNICAS
Distúrbios da
microvasculatura
Patogênese
Alterações
epigenéticas
Metilações e alterações em
histonas
Via do
poliol
Excesso de glicose é convertido em sorbitol em tecidos que
apresentam a enzima aldose redutase (retina, glomérulos, cristalino,
vasos sanguíneos e nervos periféricos)
Excesso de
sorbitol
Pode causar dano
celular por efeito
osmótico
Redução da atividade da
adenosina trifosfatase e
diminuição de mioinositol
Lesão das
células de
Schawn
Consumo de NADPH -> diminuição da glutationa
reduzida -> aumenta o estresse oxidativo
Via das
hexosaminas
Excesso
de
glicose
Aumento da uridina
difosfato-N-acetil
glicosamina
Altera a expressão
de várias
proteínas
Aumento de PAI-1,
TGF-alfa e TGF-beta
Acúmulo de produtos finais
de glicação avançada (AGE)
Formados a partir de proteínas
ou lipídios glicados após a
exposição a açúcares oxidados
Alterações de proteínas e de componentes
da matriz, produzindo defeitos estruturais
na membrana basal da microcirculação
Ligam-se a receptores nas
células endoteliais, mesangiais
e nos macrófagos
Aumento da
produção de EROS
Alterações na
expressão genética
Via da
proteinoquinase C
(PKC)
Diacilglicerol aumentado
por conta da hiperglicemia,
ativando a PKC
É uma molécula de sinalização intracelular que regula
funções vasculares (permeabilidade, liberação de
vasodilatador, ativação endotelial e sinalização do fator de
crescimento)
Neuropatia
Polineuropatia
somática
Pré-disposição
ao pé diabético
Neuropatia
autônoma
Associado a diminuição da
resposta cardíaca, incapacidade
de esvaziamento da bexiga,
disfunção sexual e distúrbios da
motilidade gastrintestinal
Retinopatia
Patogênese
Hiperglicemia crônica leva a
perda de pericitos, espessamento
da membrana basal e alteração
no fluxo sanguíneo da retina
Formação de
microaneurismas
Hemorragia
retiniana
Oclusão capilar e
isquemia retiniana
Aumento de fatores de crescimento
e neovascularização
Fibrose vascular, hemorragia
vítrea e glaucoma neovascular
Perda
de
visão
Nefropatia
O evento que deflagra a ND é
a hiperfiltração glomerular
relacionada à hiperglicemia
Complicações
macrovasculares
Fatores
associados
Estado pró-trombótico
(aumento dos níveis de
fibrinogênio, PAI-1 e maior
agregação plaquetária
Aterosclerose
Risco aumentado de doenças
cardiovasculares (IAM, AVE,
arteriopatia periférica