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Documentos Oficiais Flashcards on Redação Oficial, created by Willian Machado on 03/01/2020.
Willian Machado
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Question Answer
O que é necessário para haver comunicação? Alguém que comunique Algo a ser comunicado Alguém que receba essa comunicação
Em redação oficial, quem comunica? O que se comunica? A quem se comunica? EMISSOR: é sempre o serviço público (Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção). MENSAGEM: é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica. DESTINATÁRIO: é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação comunicativa.
Qual a necessidade de se empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais? Decorre do próprio caráter público desses atos e de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.
O que é redação oficial? É a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc.
Quais são os atributos da redação oficial? Clareza e precisão Objetividade Concisão Coesão e coerência Impessoalidade Formalidade e padronização Uso da norma padrão da língua portuguesa Fundamentalmente, decorrem da CF, art. 37: “A administração obedecerá aos princípios de LIMPE". Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fundamentais de toda a administração pública, devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.
Deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. CLAREZA
Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. CLAREZA
A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. CLAREZA
Utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área. CLAREZA
Usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração. CLAREZA
Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto. CLAREZA
Não utilizar regionalismos e neologismos. CLAREZA
Pontuar adequadamente o texto. CLAREZA
Explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela. CLAREZA
Utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2 deste Manual. CLAREZA
Complementa o atributo da clareza. PRECISÃO
Articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto. PRECISÃO
Manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico. PRECISÃO
Escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto. PRECISÃO
É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. É necessário esclarecer, precisar os termos técnicos, o significado das siglas e das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados. A revisão atenta exige tempo. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido. VERDADEIRO
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais características da redação oficial. VERDADEIRO
É ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. OBJETIVIDADE
Perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas. OBJETIVIDADE
Conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. Não suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro, como pode se pensar. OBJETIVIDADE
É antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. É o atributo do texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. CONCISÃO
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva. CONCISÃO
EXEMPLO PROLIXO - SEM CONCISÃO Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da consulta à população acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população daquele distante estado manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita, inconformada e indignada, com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos que em Greenwich. EXEMPLO DE TEXTO CONCISO Apurado o resultado da consulta à população acriana, verificou-se que a maioria da população manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich.
Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: Referência, substituição, elipse e uso de conjunção.
MECANISMO DE COESÃO E COERÊNCIA: O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário. O TCU apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no documento. REFERÊNCIA
MECANISMO DE COESÃO E COERÊNCIA: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas. O ofício está pronto. O documento trata da exoneração do servidor. Os governadores decidiram acatar a decisão. Em seguida, os prefeitos fizeram o mesmo. SUBSTITUIÇÃO
MECANISMO DE COESÃO E COERÊNCIA: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. ELIPSE
MECANISMO DE COESÃO E COERÊNCIA: O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o interesse de seu Governo pelo assunto. USO DE CONJUNÇÃO
Decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. IMPESSOALIDADE
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. VERDADEIRO
IMPESSOALIDADE NAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS: Ausência de impressões individuais de quem comunica. Embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade.
IMPESSOALIDADE NAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS: Impessoalidade de quem recebe a comunicação. Ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal.
IMPESSOALIDADE NAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS: Caráter impessoal do próprio assunto tratado. Se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade. VERDADEIRO
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma (BRASIL, 2015a). Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o e-mail , o documento gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos impressos. VERDADEIRO
É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. VERDADEIRO
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. VERDADEIRO
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. VERDADEIRO
A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade. VERDADEIRO
O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário. VERDADEIRO
A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto. VERDADEIRO
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. VERDADEIRO
Presidente da República ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO:Excelentíssimo Senhor Presidente da República, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: Não se usa
Presidente do Congresso Nacional ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: Não se usa
Presidente do Supremo Tribunal Federal ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: Não se usa
Vice-Presidente da República ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Vice-Presidente da República, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Ministro de Estado ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Ministro, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Secretário-Executivo de Ministério e demais ocupantes de cargos de natureza especial ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Secretário-Executivo, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Embaixador ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Embaixador, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Oficial-General das Forças Armadas ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor + Posto, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Outros postos militares ENDEREÇAMENTO: AoSenhor VOCATIVO: Senhor + Posto, CORPO DO TEXTO: Vossa Senhoria ABREVIATURA: V. Sa.
Senador da República ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Senador, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.Senado
Deputado Federal ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Deputado, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Ministro do TCU ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Ministro do TCU, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Ministro dos Tribunais Superiores ENDEREÇAMENTO: A Sua Excelência o Senhor VOCATIVO: Senhor Ministro, CORPO DO TEXTO: Vossa Excelência ABREVIATURA: V. Exa.
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa. VERDADEIRO
Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor. Exemplo: Vossa Senhoria designará o assessor. VERDADEIRO
Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. Exemplo: Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”) VERDADEIRO
Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Exemplos: Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado. Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada. VERDADEIRO
O pronome Sua Excelência é utilizado para se fazer referência a alguma autoridade (indiretamente). Exemplo: A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (por exemplo, no endereçamento do expediente). VERDADEIRO
Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto, conforme situações a seguir: interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância; substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular. Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo. Exemplos: Diretor-Geral interino Secretário-Executivo substituto VERDADEIRO
Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino. Exemplos: Ministra de Estado Secretária-Executiva interina Técnica Administrativa Coordenadora Administrativa VERDADEIRO
Escrevem-se com hífen: a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral; b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário; c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente; Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra; d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, editor-assistente, sócio-gerente, diretor-executivo; e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-dama; f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-coordenador VERDADEIRO
O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos (exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês). Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados: pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”. VERDADEIRO
O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula. VERDADEIRO
Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. Exemplos: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, VERDADEIRO
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo. Exemplos: Senhora Senadora, Senhor Juiz, Senhora Ministra, VERDADEIRO
Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc. Exemplos: Senhora Beneficiária, Senhor Contribuinte, VERDADEIRO
Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”. Exemplos: Senhora [Nome], Prezado Senhor, VERDADEIRO
Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). Evite-se o uso de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade desejada. VERDADEIRO
Agora é tudo OFÍCIO. Não existe mais aviso e memorando. VERDADEIRO
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela formatação. No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos: a) brasão de Armas da República: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado em cores. O uso de marca da instituição deve ser evitado na correspondência oficial para não se sobrepor ao Brasão de Armas da República. b) nome do órgão principal; c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia; e d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0). VERDADEIRO
Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. VERDADEIRO
Identificação do expediente Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira: a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas; b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº; c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e d) alinhamento: à margem esquerda da página. Exemplo: OFÍCIO Nº 652/2018/SAA/SE/MT VERDADEIRO
Local e data do documento Na grafia de datas em um documento, o conteúdo deve constar da seguinte forma: a) composição: local e data do documento; b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade; c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês; d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula; e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; e f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página. COLAR IMAGEM DE EXEMPLO PAGINA 29 AGORA
O que deve constar no endereçamento? a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente; b) nome: nome do destinatário do expediente; c) cargo: cargo do destinatário do expediente; d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação do setor; segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e e) alinhamento: à margem esquerda da página.
O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua Excelência a Senhora”. Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor” ou “À Senhora”. Ressalte-se que não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”. VERDADEIRO colar imagem de endereçamento
O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. Ele deve ser grafado da seguinte maneira: a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-pontos; b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras; c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito; d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e e) alinhamento: à margem esquerda da página. VERDADEIRO colar imagem
Nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, como deve ser a estrutura do expediente? a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico; b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.
Quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada. Como deve ser? a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos.
Como deve ser a formatação do texto do documento? alinhamento espaçamento entre linhas espaçamento entre parágrafos recuo de parágrafo numeração dos parágrafos fonte corpo do texto citações recuadas notas de rodapé símbolos a) alinhamento: justificado; b) espaçamento entre linhas: simples; c) espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho; d) fonte: Calibri ou Carlito; corpo do texto: tamanho 12 pontos; citações recuadas: tamanho 11 pontos; e notas de Rodapé: tamanho 10 pontos; e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
Fecho para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República: Fecho para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos: RESPEITOSAMENTE ATENCIOSAMENTE Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios.
O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário. VERDADEIRO
Como deve ser a formatação do fecho da comunicação? alinhamento recuo de parágrafo espaçamento entre linhas espaçamento entre parágrafos numeração a) alinhamento: alinhado à margem esquerda da página; b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; c) espaçamento entre linhas: simples; d) espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; e e) não deve ser numerado.
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário. Como? nome cargo alinhamento a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signatário; b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Como deve ser a numeração das páginas do documento? posição fonte A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser centralizada na página e obedecer à seguinte formatação: a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e b) fonte: Calibri ou Carlito.
Qual a formatação dos documentos do padrão ofício? tamanho do papel margem esquerda, direita, inferior e superior cabeçalho rodapé impressão cores destaques palavras estrangeiras arquivamento nome do arquivo a) tamanho: A4 (29,7 x 21 cm); b) margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm; c) margem lateral direita: 1,5 cm; d) margens superior e inferior: 2 cm; e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da margem superior do papel; f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento; g) impressão: pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho); h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco, reservando-se, se necessário, a impressão colorida para gráficos e ilustrações; i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar destaques com qualquer outra forma de formatação que afete a sobriedade e a padronização do documento; j) palavras estrangeiras: devem ser grafadas em itálico; k) arquivamento: dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo preservado para consulta ou aproveitamento de trechos (DOCX, ODT e RTF). nome: facilitar a localização: tipo + nº + ano + 4 p-chaves colar imagem
Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis variações: a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. A sigla na epígrafe será apenas do órgão remetente. b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. VERDADEIRO Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente poderá inserir no rodapé as siglas ou nomes dos órgãos que receberão o expediente.
É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) propor alguma medida; b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou c) informá-lo de determinado assunto. A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
O que as exposições de motivos devem conter obrigatoriamente? a) apontar, na introdução: o problema que demanda a adoção da medida ou do ato normativo proposto; ou informar ao Presidente da República algum assunto; b) indicar, no desenvolvimento: a razão de aquela medida ou de aquele ato normativo ser o ideal para se solucionar o problema e as eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; ou fornecer mais detalhes sobre o assunto informado, quando for esse o caso; e c) na conclusão: novamente, propor a medida a ser tomada ou o ato normativo a ser editado para solucionar o problema; ou apresentar as considerações finais no caso de EMs apenas informativas.
É a ferramenta eletrônica utilizada para a elaboração, a redação, a alteração, o controle, a tramitação, a administração e a gerência das exposições de motivos com as propostas de atos a serem encaminhadas pelos Ministérios à Presidência da República. Ao se utilizar o Sidof, a assinatura, o nome e o cargo do signatário são substituídos pela assinatura eletrônica que informa o nome do ministro que assinou a exposição de motivos e do consultor jurídico que assinou o parecer jurídico da Pasta. Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof)
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da administração pública; para expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; para submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; para apresentar veto; enfim, fazer comunicações do que seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação. MENSAGEM
O que contém as mensagens? a) brasão: timbre em relevo branco; b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto; c) vocativo alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto; d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita. A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também na administração pública. VERDADEIRO
O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos. Dependendo do contexto, pode significar gênero textual, endereço eletrônico ou sistema de transmissão de mensagem eletrônica. Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Como endereço eletrônico utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, por exemplo. Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública. VERDADEIRO
E-mail tem valor documental? Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir CERTIFICAÇÃO DIGITAL que ateste a identidade do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil. O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora ICP-Brasil; contudo, caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio de documento físico assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil. Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os parâmetros da ICP-Brasil.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura. VERDADEIRO
No e-mail, o assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico. Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o conteúdo completo da mensagem para que não pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico. Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria “Agendamento de reunião sobre a Reforma da Previdência”. VERDADEIRO
Nos e-mails oficiais, local e data são desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação. VERDADEIRO
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação. Quando endereçado para outras instituições, para receptores desconhecidos ou para particulares, deve-se utilizar o vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, seguido do cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”. VERDADEIRO
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”, “Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem ser utilizados em e-mails profissionais. O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma saudação inicial e um fecho menos formais. No entanto, a linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, como a que se usaria em qualquer outro documento oficial. VERDADEIRO
Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura. A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente. VERDADEIRO
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo. Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no corpo do correio eletrônico. Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta. Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado. VERDADEIRO
Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento. VERDADEIRO
Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a recomendação de tipo de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, Tamanho 12, cor preta. VERDADEIRO
Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados para mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica. A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o mesmo cuidado com que se revisam outros documentos oficiais. O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por isso, ícones e emoticons não devem ser utilizados. Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “pq”, usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”. VERDADEIRO
Não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da mensagem pois denota agressividade de parte do emissor da comunicação. VERDADEIRO
Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativa do Brasil e de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura. Não devem ser remetidas mensagem com tamanho total que possa exceder a capacidade do servidor do destinatário. VERDADEIRO
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