1. A de que os grandes males que
afligem a história humana tais
como guerras injustas, opressões,
perseguição religiosa, fome,
pobreza, genocídios e, dentre
outros, privação de liberdade de
consciência, são decorrentes da
injustiça política;
2. Que esses males só serão eliminados através
daquilo que o autor chama de “políticas
sociais justas (ou, pelo menos, decentes) e
instituições básicas justas (ou pelo menos
decentes)9 ”. A eliminação desses grandes
males constitui o que ele chama de “utopia
realista”10 .
(1) Os povos são livres e independentes, e a sua
liberdade e independência devem ser respeitadas por
outros povos; (2) Os povos devem observar tratados e
compromissos; (3) Os povos são iguais e são partes em
acordos que os obrigam; (4) Os povos sujeitam-se ao
dever de não-intervenção; (5) Os povos têm direito de
autodefesa, mas nenhum direitode instigar a guerra
por outras razões que não a autodefesa; (6) Os povos
devem honrar os direitos humanos; (7) Os povos devem
observar certas condutas especificadas na conduta de
guerra; (8) Os povos têm o dever de assistir a outros
povos vivendo sob condições desfavoráveis que os
impeçam de ter um regime político e social justo ou
decente.
Sociedade dos povos
Povos liberais
Governo razoavelmente justo; cidadãos
unidos por afinidades comuns; Certo carater
moral (politico)
sociedade razoavelmente justa e bem-ordenada. concepção do bem
Povos não liberais ou povos decentes
sociedades não-liberais cujas instituições cumprem certas
condições especificadas de direito e justiça política (incluindo
o direito dos cidadãos de desempenhar um papel substancial,
digamos, através de associações e grupos, tomando decisões
políticas) e levam seus cidadãos a honrar um direito
razoavelmente justo para a Sociedade dos Povos4
Tolerancia
Mutua relação com o respeito.
o significado de tolerância não se efetiva apenas quando uma sociedade liberal se abstém de
exercer sanções políticas, econômicas e diplomáticas (com a intenção de fazer com que um povo
mude suas práticas), mas também, significa reconhecer essas sociedades não-liberais como
membro participantes iguais na Sociedade dos Povos, com certos direitos o obrigações, inclusive o
dever de civilidade, exigindo que ofereçam a outros povos razões para os seus atos adequadas à
Sociedade dos Povos.