Vias de Administração

Descrição

Farmacologia (1º Módulo) Mapa Mental sobre Vias de Administração, criado por Amélia Ferruccio em 10-03-2017.
Amélia Ferruccio
Mapa Mental por Amélia Ferruccio, atualizado more than 1 year ago
Amélia Ferruccio
Criado por Amélia Ferruccio quase 8 anos atrás
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Resumo de Recurso

Vias de Administração
  1. Fatores que orientam a escolha da vida de Adm
    1. Propriedades físicas e químicas da droga (sólida/líquida/gasosa;solubilidade;estabilidade;pH;irritação)
      1. Local de ação desejado (tópica ou sistêmica)
        1. Velocidade e extensão de absorção da droga por diferentes vias, rapidez com que se deseja obter a resposta (rotina ou emergência)
          1. Efeito dos sucos digestivos e do metabolismo de primeira passagem sobre a droga
            1. Exatidão dados necessária (as vias IV e inalatórias podem proporcionar um controle preciso)
              1. Estado do paciente (inconsciente, com vômito)
                1. Formas Farmacêuticas disponíveis
                2. Adm. Enteral
                  1. Adm. Sublingual
                    1. Apesar da superfície disp. para absorção ser pqna protege o fármaco do metabolismo de 1ª passagem.

                      Anotações:

                      • A drenagem venosa da boca dirige-se à veia cava superior e isto provoca o desvio da circulação porta prevenindo o fármaco  do metabolismo rápido de primeira passagem  pelo intestino e pelo fígado. P. ex. a nitroglicerina é eficaz qndo retida sob a língua pq não é iônica e tem lipossolubilidade muito alta, por estas razões é rapidamente absorvido. A nitroglicerina tb é mto potente e uma pqna dose é capaz de prod. o efeito terapêutico desejado (redução da pós-carga do coração).
                      1. Resposta rápida (lipossolúveis); Úteis para fármacos instáveis em pH gástrico;
                        1. No entanto pode causar irritação (mto mais sensível que a mucosa gástrica); sialorréia; faz-se necessária características organolépticas favoráveis; necessita da colaboração do paciente;
                    2. Adm. Oral
                      1. PADRÃO DE ABSORÇÃO é variável. É mais conveniente, prática e econômica; geralmente mais segura, mas depende da adesão do paciente e a Bd pode ser errática, podendo trazer eficácia reduzida; Intoxicação por auto-medicação, efeito sistêmico mais lento e dificuldade de adm em crianças e pacientes inconscientes são algumas desvantagens.
                      2. Absorção Transdérmica

                        Anotações:

                        • A epiderme comporta-se como uma barreira lipídica, entretanto a epiderme é livremente permeável a muitos solutos, por esta razão  a absorção sistêmica dos fármacos ocorre mais facilmente pela pele que sofreu abrasão, queimadura ou desnudamento. Inflamação e outros distúrbios que aumentam o fluxo sanguíneo cutâneo e tb ampliam a absorção.
                        1. A absorção pela pele pode ser ampliada pela suspensão do fármaco em um veículo oleoso e pela FRICÇÃO desta preparação na pele. Como a pele hidratada é mais permeável do que a seca, a formulação pode ser modificada ou pode-se aplicar um curativo oclusivo para facilitar a absorção.

                          Anotações:

                          • A disponibilidade de adesivos transdérmicos tópicos de lib. controlada tem aumentado, incluindo-se as de NICOTINA (para interrupção do tabagismo), ESCOPOLAMINA ( para cinetose), NITROGLICERINA (para angina do peito), TESTOSTERONA e ESTROGÊNIO (para terapia de reposição hormonal ou estrogênios e PROGESTOGÊNIOS diversos para contracepção) e finalmente FENTANILA (utilizada em analgesia).
                        2. Adm. retal
                          1. Tem efeito sistêmico: Cerca de 50% do fármaco que é absorvido pelo reto passarão pelo fígado e por esta razão, a amplitude do metabolismo hepático da 1ª passag. é menor do que com a prep. oral. ###Plexo hemorroidário-> veia cava inferior -> coração -> circulação### OU ***supositórios -> ascendem pelo reto -> plexo hemorroidários-veia hemorroidária superior -> fígado*** Particularmente útil para lactentes, inconscientes, êmese, para tratamento locas (colite ulcerativa), medicamentos sensíveis ao pH gástrico o que irritam a mucosa gástrica.
                            1. Além disso uma enzima metabólica imp. desse fármaco (CYP3A4) está presente nos segmentos proximais do intestino, mas não nos segmentos distais. Entretanto a absorção retal pode ser irregular e incompleta e alguns fármacos podem causar irritação da mucosa retal. O uso de microesferas mucoaderentes especiais pode ampliar o número de fármacos potencialmente adm. por via retal.
                        3. Adm. Parenteral
                          1. Via Intradérmica (ID)
                            1. Baixa absorção sistêmica
                              1. Pqnos volumes (0,1 -0,5 mL)
                                1. Utilizada sobretudo com fins de diagnóstico: provas de PPD (tuberculose); provas alérgicas; aplicação de vacinas (BCG);
                            2. Via Subcutânea (SC)
                              1. É imediata (efeito sist. mais rápido que V.O.), no caso de sol. aquosas Lenta e prolongada, no caso de preparações de depósito
                                1. Adequada para algumas suspensões pouco solúveis e para instilação de implantes de lib. lenta. Absorção contínua e segura ideal para vacinas e hormônios.
                                  1. Inadequada para grandes vol. (no máx. 0,5-1,5ml); subst. irritantes podem causar dor ou necrose; Dolorosa;
                              2. Via Intramuscular (IM)
                                1. Imediata (sol. aquosas) ou lenta e prolongada (prep. de depósito)
                                  1. Adequada para vol. moderados, veículos oleosos, algumas subst. irritantes e ainda para autoadm. (Insulina, p. ex.)
                                    1. Contraindicada durante o trat. anticoagulante; Pode interferir com a interpretação de alguns exames diagnósticos (p. ex. creatinocinase)
                                2. Via Intravenoso (IV)
                                  1. A absorção é evitada; seus efeitos podem ser imediatos; é adequada para grandes volumes e subst. irritantes ou misturas complexas, desde que DILUÍDAS.
                                    1. É valiosa para uso em emergências; permite a titulação da dose; geralmente é necessária para proteínas de alto peso molecular e fármacos peptídicos.
                                      1. Aumenta o risco de efeitos adv; Em geral, as soluções precisam ser injetadas LENTAMENTE; é inadequada para sol. oleosas ou subst. pouco solúveis.
                                  2. Via intra-arterial
                                    1. Ideal para localizar efeitos em um tecido ou órgão específico, requer MUITO CUIDADO e só deve ser realizada por especialistas.

                                      Anotações:

                                      • Muito utilizadas para trat. de tumores hepáticos ou cânceres da cabeça e do pescoço. Alguns agentes diagnósticos são algumas vezes adm. por essa via (p.ex. Albumina Sérica humana marcada com tecnécio).
                                      1. O atenuamento (damping), os efeitos de 1ª passag. e a elim. pulmonar não ocorrem qndo os fármacos são adm. por via intra-arterial.
                                    2. Via intratecal
                                      1. A barreira hematoencefálica e o líq. cerebrospinal (LCS) geralmente impedem ou retardam a entrada dos fármacos no SNC.
                                        1. Qndo for nec. prod. efeitos locais ráp. dos fármacos nas meninges ou no eixo cerebrospinal (p.ex. anestesia espinal ou trat. das infec. agudas do SNC), alguns fármacos são injetados diretamente no espaço subaracnoideo medular. Tumores cerebrais tb podem ser trat. pela adm. intraventricular direta dos fármacos. Entre os avanços mais recentes está o direcionamento específico das substâncias para o cérebro por meio da transcitose mediada por receptores e a modulação das junções estreitas.
                                      2. Absorção pulmonar
                                        1. Contando que não causem irritação, fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos pelo epitélio pulmonar e pelas mucosas do trat. resp. O acesso à circ. é ráp. por essa via (devido a sua grande área).
                                          1. Sol. c/ fármacos podem ser atomizadas e as gotículas minúsculas em suspensão no ar (aerossol) inaladas pelo paciente. As VANTAGENS dessa via são a absorção quase instantânea do fármaco pela corrente sanguínea; evitar a perda pela primeira passag. hepática; e no caso de doença pulmonar: a aplic. no local de ação desejado. Desvantagens: um indiv. dps de sucessivas inalações de alergênicos (poluição, drogas ilícitas, tabaco) pode devenvolver reações locais e sistêmicas mais facilmente.
                                      3. Aplicação tópica
                                        1. Mucosas
                                          1. Mucosas utilizadas: conjuntiva, nasofaringe, orofaringe, vagina, colo, uretra e bexiga. Principalmente pelos seus efeitos locais.

                                            Anotações:

                                            • Em alguns casos, como na aplic. do hormônio antidiurético sintético na mucosa nasall, o objetivo é a absorção sist. 
                                            1. A absorção pelas mucosas ocorre RAPIDAMENTE, podendo prod. efeitos tóxicos sist. quase imediatos
                                          2. Olhos
                                            1. Utilizados princ. pelos seus efeitos locais. A absorção sist. resultante da drenagem pelo canal nasolacrimal geralmente é indesejável.
                                              1. Como o fármaco absorvido por drenagem não está sujeito ao met. da 1ª passag. pelos intestinos e fígado, podem ocorrer efeitos farmacológicos sist. indesejáveis qndo os antag. dos receptores beta-adrenérgicos ou corticoesteroides são aplicados na forma de colírios oftálmicos.
                                                1. Em geral, os efeitos locais dependem da absorção do fármaco pela córnea, por esta razão, infec. ou traumatismo corneano pode acelerar a absorção.
                                                  1. Os sist. de lib. oftálmica que asseguram ação prolongada (p.ex. suspensões e pomadas) são acréscimos úteis ao trat. de distúrbios oftálmicos. Os implantes oculares, como, p.ex., aqueles contendo PILOCARPINA para o trat. do glaucoma, prod. lib. contínua de pqnas qntdes mto reduzidas são perdidas por drenagem e, por esta razão, os efeitos adv. sist. são atenuados.

                                          Semelhante

                                          Posologia
                                          Letícia Silva
                                          Anestésicos locais
                                          Amélia Ferruccio
                                          Agonistas e antagonistas adrenérgicos
                                          Amélia Ferruccio
                                          Agonistas e antagonistas dos receptores muscarínicos
                                          Amélia Ferruccio
                                          Anestésicos Gerais...
                                          Amélia Ferruccio
                                          Tireoide e fármacos antitireoidianos
                                          Amélia Ferruccio
                                          Agentes anticolinesterásicos (agonistas indiretos)
                                          Amélia Ferruccio
                                          Antineoplásicos...
                                          Amélia Ferruccio
                                          Hormonioterapia do câncer
                                          Amélia Ferruccio
                                          Antidiabéticos
                                          Amélia Ferruccio
                                          Antibióticos
                                          Drive Med