Zusammenfassung der Ressource
Negócio Jurídico
- Vícios do Consentimento
- São aqueles em que a vontade não é expressa de maneira absolutamente livre, podendo ser eles:
Erro; Dolo; Coação; Lesão e; Estado de Perigo.
- Vícios Sociais
- são aqueles em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa-fé que
enuncia, sendo eles: Fraude contra Credores e Simulação.
- Erro: O erro é um engano fático, uma falsa noção da realidade, ou seja, em relação a uma pessoa, negócio, objeto
ou direito, que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico.
- Dolo: Pós artifícios ou manobras de uma pessoa visando a induzir outra em erro a fim de tirar
proveito para si ou pra terceiro na realização do negócio jurídico.
- Coação: A coação pode ser conceituada como sendo uma pressão de ordem moral, psicológica, que se faz mediante
ameaça de mal serio e grave, que poderá atingir o agente, membro da família ou a pessoa a ele legada, ou, ainda, ao
patrimônio, para que a pessoa pratique determinado negócio jurídico.
- Coação absoluta, que tolhe totalmente à vontade.
- Coação relativa, que é vicio da vontade propriamente falando.
- Estado de Perigo: Configura o estado de perigo quando alguém premido ela forte necessidade de livrar-se de grave dano
à pessoa, realiza negócio jurídico com outrem, sabedor dessa necessidade, em condições excessivamente onerosas.
- Lesão: É vício do negócio jurídico que se caracteriza pela obtenção de um lucro exagerado por se
valer uma das partes da inexperiência ou necessidade econômica da outra.
- Fraude Contra credores: A fraude contra credores é um vício social. É a prática de qualquer negócio jurídico pelo
devedor insolvente ou na iminência de o ser, que importe em diminuição de seu patrimônio, coma finalidade de
frustrar o direito de seus credores ou represente violação da igualdade dos credores quirografários.
- Simulação: É um vicio social. É uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso
do efetivamente desejado. Negócio jurídico simulado, assim, é o que tem aparência contrária à realidade.
- Ocorrem defeitos do negócio jurídico quando surgem imperfeições decorrentes de anomalias na formação da vontade ou em sua declaração. Deixando claro que nosso direito pátrio prestigia com maior vigor a intenção das partes
do que exatamente a declaração da vontade destas, ou seja, a linguagem com qual está vestida. Há seis defeitos do negócio jurídico e que o torna anulável, a saber: o erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra
credores. É curial observar o prazo decadencial de 4 (quatro) anos para se anular o negócio jurídico defeituoso