Created by Rennan Medeiros
almost 7 years ago
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Question | Answer |
Materiais naturais para prospecção geoquímica | Águas, sedimentos de fundo (rios, riachos, açudes, riachos etc), solos, rochas, materiais vegetal e animal (bio-objetos),etc. |
Ambiente secundário | Trecho da Terra que compreende o nível mais profundo de circulação das águas meteóricas até a superfície. |
Características de ambiente secundário | Baixa pressão e temperatura, abundância de oxigênio livre, abundância de água circulante, ocorrência de processos intempéricos, formação de solos, movimento livre de fluidos, etc. |
Ambiente primário | Trecho da Terra que compreende os níveis mais profundos desde os níveis mais baixos da circulação das águas meteóricas até o nível de formação de rochas ígneas e metamórficas |
Características do ambiente primário | Altas condições PT, menor abundância de água circulante, movimento lento de fluidos, baixa concentração de oxigênio livre, etc. |
Dispersão | Processos de distribuição de elementos nos ambientes primários e secundários. |
Mobilidade | Facilidade com que um elemento se move em um determinado ambiente, podendo ser extremamente móvel em um ambiente e praticamente imóvel em outro. |
Halo de dispersão | Zona ou faixa de modificações geoquímicas causada pela instalação de mineralizações ou pelo intemperismo da mineralização |
Etapas de um levantamento geoquímico | 1. Planejamento (definição dos procedimentos) 2. Etapa de campo (amostragem sistemática) 3. Etapa de laboratório (processamento de amostras) 4. Etapa de interpretação de dados (descrição e interpretação dos resultados analíticos, confecção de mapas e perfis geoquímicos,etc) |
Importância da prospecção geoquímica | Descobrir depósitos minerais: 1. não aflorantes; 2. teores baixos, mas com concentrações economicamente viáveis. |
Finalidade de um levantamento geoquímico | Eliminar terrenos estéreis e selecionar/delimitar trechos onde possa ocorrer mineralizações |
Tipos de levantamento geoquímico | 1. Regional- investiga áreas grandes, densidade de amostragem baixa, sedimento de corrente como material de amostragem mais utilizado, custos relativamente baixos. 2. De detalhe- investiga áreas relativamente pequenas, solo como material de amostragem mais comum, custos de operação altos, geralmente precedido de um levantamento regional. |
Finalidade de um levantamento regional | Detectar anomalias e localizar trechos propícios à ocorrência de mineralizações. |
Finalidade de um levantamento de detalhe | Delimitar anomalias e, se possível, as mineralizações associadas. |
Parâmetros numéricos de interpretação | Background, anomalia, limiar e contraste. |
Background | Variação normal de concentração de determinado elemento em um material não afetado por mineralização. |
Anomalia | Concentração anômala de um elemento que "fuja" da faixa de concentração normal (background) |
Contraste | Razão entre a anomalia (A) e o background (B). (A/B). Quanto maior o contraste, mais satisfatório é o resultado da análise. |
Limiar | Limite numérico entre a faixa de background e a faixa de anomalia. |
Modo de ocorrência dos elementos em rochas | 1. Como elemento principal de minerais próprios (Ex: titanita (Ti), cromita (Cr), cassiterita (Sn), etc). 2. Como elemento secundários de outros minerais (Ex: Sn e V em magnetitas, U e ETR em apatitas). 3. Como elementos presentes em fases fluidas de rochas (inclusões fluidas dentro de minerais, fluidos intersticiais no contato de grãos) |
Forma de se fazer associações geoquímicas | Através do elemento indicador, que pode ser um indicador direto ou farejador para se detectar uma mineralização. |
Indicador direto | Quando o elemento analisado é o elemento de interesse econômico na associação geoquímica da mineralização procurada. Ex: Cu para depósito de Cu... |
Indicador indireto | É o indicador "farejador" do elemento de interesse econômico da mineralização. Ex: As em amostras geoquímicas para prospecção de Au... |
Quando se usa elementos farejadores? | Quando o elemento principal da associação geoquímica da mineralização é de difícil análise; Quando o elemento principal é de baixa mobilidade; Quando o elemento principal tem baixo contraste. |
Província geoquímica | Segmento relativamente extenso da superfície terrestre , no qual a composição química da rochas difere da média geral. |
Província metalogênica | Segmento relativamente extenso na superfície terrestre com uma abundância anormal de depósitos minerais de um certo tipo. |
Exemplos de como a geoquímica pode ajudar a detectar mineralizações | 1. enxame de diques máficos, mas um deles mineralizado; 2- corpo máfico acamadado com um nível mineralizado "escondido"; 3- Rocha granítica com trechos mineralizados; 4- Granito geneticamente relacionado com um pegmatito mineralizado. |
Em que situações pode-se aplicar a prospecção geoquímica. | Em áreas de solo espesso, intemperismo profundo, poucos afloramentos, mineralização não aflorante, mineralização de baixo teor, etc. |
Como se pode fazer análises geoquímicas | 1:Análise de "rocha total" (amostra como um todo); 2. Análise de minerais individuais das amostras de rocha. |
Função de argilominerais | Podem adsorver cátions com os quais os argilominerais entrem em contato, podendo haver duas consequências: realçar anomalias sutis em solos e sedimentos de fundo; provocar o aparecimento de falsas anomalias. |
Como ocorrem óxidos secundários de Fe e Mn? | Ocorrem em solos e sedimentos de fundo das seguintes maneiras: 1. capeamentos em outros minerais, em afloramentos e fragmentos de rocha; 2. partículas discretas que vão de coloidais até areia fina. |
Importância da matéria orgânica na prospecção geoquímica | Podem fixar elementos por adsorção ou quelação, podendo realçar anomalias sutis em solos e sedimentos de fundo ou provocar o aparecimento de falsas anomalias. |
Modos de ocorrência dos elementos no ambiente secundário | 1. minerais primários residuais ou resistatos. 2. Constituintes solúveis. 3. Minerais secundários ou minerais neoformados (ex: malaquita) |
Ordem de resistência ao intemperismo | Óxidos>silicatos>carbonatos>sulfetos |
Como pode ser uma assinatura típica de mineralização. | 1. em rochas "próximas" hospedeiras; da mesma sequência sedimentar; da mesma suíte magmática; etc. 2. Em rochas "distantes" como, por exemplo, granitos geneticamente associados a pegmatitos mineralizados, etc. |
Como é esperado o padrão de caimento de anomalia em uma rocha? | Quanto mais longe da parte mineralizada, o teor de anomalia cai exponencialmente. |
Cuidados na interpretação de resultados | Variações de background e problemas de contaminação durante a britagem e moagem das amostras (Ex: contaminação de níquel após a amostra ser pulverizada). |
Como se dá a formação de anomalias no solo? | Através do intemperismo da mineralização e seu halo primário de dispersão, transformando esses materiais em solo. A tendência é que os teores caiam no solo em relação aos teores do material originário. |
Como é feita a amostragem em solos? | Se o solo for homogênio, a amostragem é feita a profundidade constante. Se o solo for heterogêneo, a amostragem é feita no mesmo horizonte. |
Como é feita amostragem com sedimentos de corrente? | A amostragem é feita a nível regional e devem ser coletadas amostras de sedimentos presentemente em movimento, originários do terreno à montante da estação. Posicionar as estações de coleta à montante das confluências |
Bateamento | É um bom método para se usar no levantamento para minerais resistatos (ouro, cassiterita, barita, etc.). O bateamento dá contrastes muito melhores que os de sedimentos de corrente para resistatos. |
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