Se houver falha nesse processo, altas
quantidades de glicose permanecerão
no sangue, caracterizando o...
Porém, para entrar na célula, a
glicose precisa da insulina, um
dos hormônios secretados pelo
pâncreas.
Para que as células das diversas partes
do corpo possam realizar suas funções,
elas precisam da glicose que se
encontra na circulação sanguínea.
uma doença metabólica caracterizada
pelo aumento anormal das taxas de glicose
no sangue.
Pois no DM, o pâncreas deixa de produzir ou
diminui a produção de células β, que são
responsáveis pela produção da insulina
Sem a insulina, os níveis de açúcar no sangue
aumentam, deixando o sangue mais espesso,
dificultando a circulação nas extremidades.
Em conjunto, complicações do diabetes
contribuem para o risco de problemas e
infecções nos pés
São elas neuropatias e
vasculopatias
A neuropatia sensorial
leva a perda da sensação
de dor e pressão
A neuropatia autônoma leva ao
ressecamento aumentado e
formação da fissura de pele
A neuropatia motora resulta em
atrofia muscular, o que pode levar
a alterações no formato dos pés
Vasculopatias
apresentam-se de duas
formas distintas:
como doença oclusiva arterial (arterosclerose), que
pode acometer desde os sistemas aorto-íliaco,
femoral/poplítea/tíbiais, até os grandes vasos do pé,
suas arteríolas e capilares, por oclusão, sendo
rapidamente progressiva
como microangiopatia, presente pelo
espessamento da camada íntima, por
alterações do metabolismo endotelial,
dificultando ou impedindo a difusão de
nutrientes e oxigênio, e a migração dos
leucócitos
A circulação deficiente nos membros
inferiores contribui para a má cicatrização das
feridas e para o desenvolvimento de gangrena.
A sequencia típica de eventos começa com
uma lesão de tecido mole do pé, formação de
fissura e entre os artelhos, em uma área de
pele seca ou de formação de calo.
Os pacientes por sua vez não
sentem as lesões, que podem ser
térmicas (ex. testar a água do
banho com os pés), químicas (ex.
por aplicação de agentes cáusticos
em calos dos pés) ou traumáticas
(ex. lesionar a pele ao cortar as
unhas).
Quando o paciente não tem o hábito de inspecionar os pés,
a lesão ou fissura pode passar despercebida até que uma
infecção grave tenha se desenvolvido.
Drenagem, inchaço, rubor da perna ou gangrena podem ser o
primeiro sinal de problemas percebidos pelo paciente.
O pé diabético é uma das principais
complicações do diabetes mellitus (DM),
sendo causa frequente de internações
hospitalares
Ocorre em média após 10 anos de evolução
do DM e é a causa mais comum de
amputações não traumáticas.
Faixa média de idade é 67 anos,
prevalecendo no sexo feminino.
Condições socioeconômicas, como baixo grau de
instrução, pouca percepção dos riscos e negligência
são fatores que aumentam expressivamente a
incidência de amputações nos MMII